
Dos 21 vereadores, apenas seis votaram contra o projeto. Foram eles: Caio Godoi (SDD), Celso Neto (PP), Paulo César Soares China (PMN), Elias Divino (Podemos), Rochelle Gutierrez (PP) e Túlio Micheli (SDD).
Segundo Micheli, a questão de votar está ligada ao motivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Uberaba manifestar parecer de inconstitucionalidade do projeto.
“Esse projeto só está sendo votado porque o parecer da CCJ foi derrubado e está tudo certo porque aqui vivemos numa casa democrática”, considerou o vereador que fez questão de ressaltar que votou contra não por ser contra a família e os costumes, mas sim em respeito à Constituição Federal.
Em entrevista à "Radio JM", o vereador Pastor Eloisio disse que está confiante que a prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) sancionará na íntegra o projeto. "A maioria na Câmara, que representa o povo, votou a favor. A prefeita não vai ser contra a Câmara Municipal", acredita.
Linguagem neutra
Conforme o projeto de lei, “entende-se por “linguagem neutra” toda e qualquer forma de modificação do uso da norma culta da Língua Portuguesa e seu conjunto de padrões linguísticos, sejam escritos ou falados com a intenção de anular as diferenças de pronomes de tratamentos masculinos e femininos baseando-se em infinitas possibilidades de gêneros não existentes, mesmo que venha a receber outra denominação por quem a aplica”.