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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

PSOL e PCB são os primeiros a registrar candidaturas ao governo de Minas

Partidos de esquerda escolheram Lorene Figueiredo e Renata Regina para disputar a corrida ao Palácio Tiradentes


09/08/2022 17:57 - atualizado 09/08/2022 18:23

Lorene Figueiredo e Renata Regina, candidatas ao governo de Minas Gerais
Lorene Figueiredo (esq.) e Renata Regina (dir.) vão representar, respectivamente, Psol e PCB (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press e Túlio Santos/EM/D.A Press)
PSOL e PCB registraram junto à Justiça Eleitoral, nesta terça-feira (9/8), suas candidaturas ao governo de Minas Gerais. A concorrente pelos pessolistas é Lorene Figueiredo, professora universitária; os comunistas, por sua vez, serão representados pela doula Renata Regina.

Elas são as primeiras postulantes a constar na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os registros de ambas ficaram disponíveis para o público já depois das 17h de hoje.

A candidata a vice do PSOL é Ana Azevedo; no PCB, o posto é ocupado por Tuani Guimarães. O PSOL forma uma federação partidária com a Rede Sustentabilidade. No modelo, as legendas que se juntam são obrigadas a agir como uma agremiação única.

A Rede, embora contribua à campanha de Lorene com seu tempo de propaganda no rádio e na televisão, apoiará informalmente a candidatura de Alexandre Kalil (PSD).


Já a chapa do PCB é puro-sangue e não conta com a adesão de outras siglas.

Lorene Figueiredo declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 123,4 mil em bens. Renata Regina não possui patrimônio financeiro.

Esquerda se apoia em plataforma anti-Zema

A oposição ao governo de Romeu Zema (Novo), candidato à reeleição, é ponto convergente entre as plataformas apresentadas por Lorene e Renata.

No mês passado, em participação no "EM Entrevista", podcast de política do Estado de Minasa pessolista criticou o chefe do Executivo estadual.

"Romeu Zema é a versão pão de queijo de Bolsonaro. É alguém que governa para seus amigos e privatizou o estado - daí todo o discurso do bom gestor que dá sempre o exemplo da iniciativa privada, como se o estado fosse uma empresa. O estado não tem de gerar lucro a ninguém. Ele economizou dinheiro de todos os jeitos que pôde e não aplicou os mínimos constitucionais em saúde e educação", disse.

Também ao "EM Entrevista", Renata Regina chegou a taxar Zema de "genocida".

"Não é porque, proporcionalmente, nossos números não são tão assustadores em relação ao país; ainda sim tivemos muitas mortes (por COVID-19) e uma péssima condução no enfrentamento à pandemia. Zema, ao reproduzir a linha política do governo genocida de Bolsonaro, se torna um genocida", criticou.

Candidatas estão atrás nas pesquisas 

Na mais recente pesquisa a respeito da disputa pelo governo de Minas, feita pelo Instituto F5 Atualiza Dados e divulgada com exclusividade pelo EM no fim de julho, Renata aparece com 0,7% das intenções de voto, ante 0,4% de Lorene.

Os líderes, Zema e Kalil, têm 44,5% e 26,8%, respectivamente. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números MG-09704/2022 e BR-05714/2022.

A reboque do registro de Lorene Figueiredo, o PSOL também protocolou o pedido de candidatura de Sara Azevedo, que vai tentar chegar ao Senado Federal. Ela, aliás, estará na edição desta quarta-feira (10/8) do "EM Entrevista", a partir das 11h30.


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