A professora Sara Azevedo, candidata do Psol de Minas Gerais ao Senado Federal, é defensora da manutenção, em R$ 600, dos pagamentos do Auxílio Brasil em 2023. Nesta quarta-feira (10/8), ao participar do "EM Entrevista", podcast de Política do Estado de Minas, ela afirmou que é possível encontrar soluções orçamentárias para estruturar um programa de transferência de renda.
"A fome vai continuar. A crise continua - e não vai ser resolvida de uma hora para outra. Não há condições de começarmos um novo ano com as pessoas em situação de fome e sem condições mínimas de procurar emprego. Os empregos estáveis foram deteriorados nos últimos anos", disse, ao pregar a continuidade dos repasses de R$ 600.
Segundo Sara, a taxação das grandes fortunas é um dos meios para a obtenção de recursos a fim de sustentar um auxílio aos vulneráveis.
"Isso precisa acontecer para poder haver reinvestimento no Estado", defendeu.
Originalmente fixado em R$ 400, o Auxílio Brasil ganhou acréscimo mensal de R$ 200. Os novos valores devem valer até dezembro. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PL), para que os pagamentos de R$ 600 continuem, será preciso viabilizar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que precisa passar pelo crivo do Congresso.
O plano de governo apresentado por ele à Justiça Eleitoral para registrar a candidatura à reeleição, porém, sinaliza a continuidade do valor.
"Ele (Bolsonaro) fez isso dois meses antes de começar o processo eleitoral. Ele coloca essa medida para fazer com que haja uma dimensão de milhões de pessoas, que estão em necessidade", afirmou, em menção à resistência inicial dele ao Auxílio Emergencial.
"Queremos denunciar esse movimento. É o mesmo presidente que queria colocar R$ 200 de auxílio na pandemia, no momento de mais necessidade do país. É o mesmo presidente que ficou negando o auxílio durante muito tempo. E, agora, decide liberar dois meses antes da eleição? É uma história meio confusa", completou.
Embora defenda a transferência de renda, Sara afirmou ser preciso reestruturar o programa que norteia os repasses.
"Com o Bolsa Família, havia o cuidado para que a renda fosse para os chefes de família, e temos uma maioria de mulheres na chefia das famílias do país. Havia o cuidado de fazer com que as crianças das famílias (beneficiadas) e, agora, não há mais esse cuidado, necessariamente. Tem de ter cuidado em relação à saúde, com a carteirinha em dia no posto de saúde".
"A fome vai continuar. A crise continua - e não vai ser resolvida de uma hora para outra. Não há condições de começarmos um novo ano com as pessoas em situação de fome e sem condições mínimas de procurar emprego. Os empregos estáveis foram deteriorados nos últimos anos", disse, ao pregar a continuidade dos repasses de R$ 600.
Segundo Sara, a taxação das grandes fortunas é um dos meios para a obtenção de recursos a fim de sustentar um auxílio aos vulneráveis.
"Isso precisa acontecer para poder haver reinvestimento no Estado", defendeu.
Originalmente fixado em R$ 400, o Auxílio Brasil ganhou acréscimo mensal de R$ 200. Os novos valores devem valer até dezembro. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PL), para que os pagamentos de R$ 600 continuem, será preciso viabilizar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que precisa passar pelo crivo do Congresso.
O plano de governo apresentado por ele à Justiça Eleitoral para registrar a candidatura à reeleição, porém, sinaliza a continuidade do valor.
'Novo' Auxílio Brasil já começou a ser pago
Este é o primeiro mês sob a vigência do novo valor mensal do Auxílio Brasil. Os pagamentos, inclusive, começaram ontem. Para Sara Azevedo, o aumento tem caráter "eleitoreiro". Ela teceu críticas a Bolsonaro por isso."Ele (Bolsonaro) fez isso dois meses antes de começar o processo eleitoral. Ele coloca essa medida para fazer com que haja uma dimensão de milhões de pessoas, que estão em necessidade", afirmou, em menção à resistência inicial dele ao Auxílio Emergencial.
"Queremos denunciar esse movimento. É o mesmo presidente que queria colocar R$ 200 de auxílio na pandemia, no momento de mais necessidade do país. É o mesmo presidente que ficou negando o auxílio durante muito tempo. E, agora, decide liberar dois meses antes da eleição? É uma história meio confusa", completou.
Embora defenda a transferência de renda, Sara afirmou ser preciso reestruturar o programa que norteia os repasses.
"Com o Bolsa Família, havia o cuidado para que a renda fosse para os chefes de família, e temos uma maioria de mulheres na chefia das famílias do país. Havia o cuidado de fazer com que as crianças das famílias (beneficiadas) e, agora, não há mais esse cuidado, necessariamente. Tem de ter cuidado em relação à saúde, com a carteirinha em dia no posto de saúde".