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Estado de Minas LDO

Veto de Bolsonaro a reestruturação das carreiras da Abin é lamentada

Profissionais de Inteligência de Estado da Abin manifestou ainda solidariedade aos servidores de carreiras policiais, que também foram afetados pelo veto


10/08/2022 23:10 - atualizado 11/08/2022 07:25

Jair Bolsonaro (PL)
União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) lamentou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) (foto: DOUGLAS MAGNO / AFP)
A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) lamentou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) à previsão de reestruturação das carreiras da agência na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023 (LDO 2023).

Em nota, a agência declarou “consternação” com a decisão do presidente da República, uma vez que o debate em torno da previsão de reajustes e reestruturação nas carreiras ocorreu após diversas articulações no Congresso Nacional.

“A negociação para a inclusão dessa autorização ocorreu de modo transparente e inclusivo no âmbito do Congresso Nacional, e visava corrigir injustiças que já se acumulam há mais de uma década de perdas salariais significativas. Ressaltamos que não recebemos qualquer aumento real há muitos anos, e que somente a inflação já corroeu nossa remuneração em cerca de 60% desde 2011”, disse a agência.

A Intelis manifestou ainda solidariedade aos servidores de carreiras policiais, que também foram afetados pelo veto. No veto ao inciso que tratava das carreiras policiais e demais servidores da União, Bolsonaro retirou da LDO a previsão de reajuste nas diárias pagas para as categorias durante missões e viagens a trabalho.

“Aproveitamos a ocasião para manifestar nossa solidariedade aos colegas servidores das carreiras policiais que tiveram seu inciso na LDO 2023 igualmente vetado, e os chamamos para juntos trabalharmos pela justa rejeição aos vetos no Congresso Nacional”, manifestou.

Profissionais da área de segurança pública compõem parte importante da base de apoio de Jair Bolsonaro, que busca ser reeleito em 2022. No primeiro semestre, categorias da Polícia Federal organizaram diversas manifestações com pedidos de reestruturação de carreiras, reajustes salariais e um novo modelo no pagamento de diárias.


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