Uma manifestação estudantil está marcada para a tarde desta quinta-feira (11/8) em Belo Horizonte. Com início às 17h, na Praça Afonso Arinos, próximo à Faculdade de Direito da UFMG, estudantes vão reivindicar eleições livres, democracia e o ''Fora Bolsonaro''.
A convocação para o ato ocorre em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal, liderada pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Em BH, o protesto também tem a participação da União Estadual dos Estudantes, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, do DCE da UFMG, de partidos políticos, como o PSOL, Unidade Popular e PCB, sindicatos, movimentos de mulheres e de juventude.
O DCE da UFMG citou, em nota nas redes sociais, os recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas, a "violência política e a polarização do país". O texto cita a morte do petista Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista no Paraná em julho deste ano, e o "genocídio da população negra", relembrando o assassinato de Marcos Vinícius pela PM em Contagem, região metropolitana de BH, também em julho.
A manifestação sairá da Praça Afonso Arinos passará pela Avenida Afonso Pena e terminará na Praça Sete. O trânsito pode ficar impedido em alguns pontos a depender da quantidade de manifestantes, de acordo com a BHTrans.
Veja a lista de cidades com manifestações em Minas
- Contagem - 11h, na Escola Estadual Helena Guerra
- Diamantina - 17h, na Praça do Bom Jesus
- Juiz de Fora - 17h, na Praça da Estação
- Lavras - 11h30, no Centro de Convivência da UFLA
- Montes Claros - 16h, Praça Dr. Carlos Versiani
- Teófilo Otoni - 18h, na Praça Tiradentes
- Viçosa - 18h, em frente à Câmara Municipal
- Uberlândia - 17h, na Praça Ismene Mendes
Movimento no país
Os protestos estão convocados para quase todas as capitais brasileiras, segundo a União Nacional dos Estudantes, exceto no Amazonas e em Rondônia. As manifestações são realizadas no mesmo dia da leitura da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", no Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
A carta demonstra a preocupação com o momento de disputa eleitoral no país, que seria de "imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições".