Até a última atualização desta matéria, manifestantes seguem pela Avenida Afonso Pena, sentido Praça Sete, ocupando todas as pistas. A BHTrans organiza o trânsito nos cruzamentos bloqueados no trajeto. Na Praça Sete, o trânsito está bloqueado nos quatro sentidos.
O ato acontece no dia do estudante e foi convocado pelo pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMG, a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Sindicato dos Professores da UFMG (APUBH+), movimentos sociais e partidos de oposição como Psol, PCB e UP. Além da defesa da educação, portanto, a manifestação é realizada pelo direito às eleições livres, em defesa da democracia brasileira e contra o governo federal.
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"Hoje é dia do estudante, é aniversário da União Nacional dos Estudantes e nós estamos na rua para lutar em defesa da educação mas também por eleições livres, pelo Fora Bolsonaro e pela democracia. A gente tá vivendo um momento muito difícil no nosso país, a ameaça golpista vai avançando e nós precisamos dar respostas sobre isso, por isso estamos na rua hoje. Nós estamos mobilizados e não vamos tirar o pé da rua até que esse governo saia", afirmou Carol Leal, 3ª vice-presidente da UNE.
Em defesa da Democracia
A professora da Faculdade de Direito e presidenta da APUBH Maria Rosaria Barbado afirma que o propósito é afirmar o compromisso da população com a democracia. "Essa é a resposta contundente da população brasileira às ameaças e aos ataques à estabilidade democrática desse país, à desconfiança que o governo está querendo criar nas urnas eletrônicas. O povo não vai ficar calado. Nós, de todos os movimentos, estamos atentos e não deixaremos passar", disse.
A passeata também segue para a Casa do Jornalista, onde a Carta pela Democracia será lida pelos movimentos sociais, em ação organizada pela APUBH, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), o Observatório Eleitoral e o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.
Lá, também será lida a carta da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne 200 entidades e diretórios acadêmicos das universidades públicas do país e trabalha junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) monitorando a segurança das pessoas e jurídicas das próximas eleições, que acontecem em outubro.
*Estagiária com supervisão do subeditor Diogo Finelli.