Pestana, que terá o atual vice-governador Paulo Brant (PSDB) como vice na chapa para 2022, fala ainda em um "legado" do partido. O PSDB esteve à frente do Governo de Minas de 1995 a 2014, com Eduardo Azeredo, Itamar Franco, Aécio Neves e Antonio Anastasia.
"Você tem que ser visto para ser lembrado. Esse é muito o sentido da minha candidatura, vocês me conhecem há muito tempo, sempre fui um político íntegro, ideológico comprometido com valores, ideias estratégicas, e se eu não fosse candidato aqui, a população ia esquecer o PSDB", afirmou, durante participação no "Conexão Empresarial", evento em Belo Horizonte.
"Fizemos 16 anos de governo, que teve maior legado da história recente de Minas Gerais, e, no entanto, se não tivesse candidato, nós íamos sumir do radar da população", completou.
Pestana terá o apoio do PDT na disputa e tem no vereador belo-horizontino Bruno Miranda, que é pedetista, seu postulante ao Senado. O PSDB não lançou candidatura própria à Presidência da República e vai apoiar Simone Tebet (MDB), embora tucanos mineiros, como Pestana, estejam com Ciro Gomes (PDT).
Eleições 2022
Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Vera (PSTU), Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP) e Eymael (DC) são nomes que se colocam como candidatos à Presidência da República além de Ciro e Tebet.
Para o Governo de Minas, fora Pestana, Romeu Zema (Novo), Kalil (PSD), Carlos Viana (PL), Lorene Figueiredo (Psol), Renata Regina (PCB), Vanessa Portugal (PSTU), Indira Xavier (UP), Lourdes Francisco (PCO) e Cabo Tristão (PMB) estão na disputa.
Já ao Senado, Alexandre Silveira (PSD), Cleitinho (PSC), Marcelo Aro (PP), Sara Azevedo (Psol), Dirlene Marques (PSTU), Naomi Coura (PCO), Pastor Altamiro Alves (PTB) e Irani Gomes (PRTB) também estão na disputa por Minas.
As eleições acontecem em 2 de outubro. Caso necessário, o segundo turno ocorrerá no dia 30 do mesmo mês.