Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Candidato à presidência, Roberto Jefferson (PTB) está em prisão domiciliar

O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou a candidatura de Roberto Jefferson (PTB), que está em prisão domiciliar, ao cargo de presidente da República na eleição deste ano.

Roberto deixou o Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, no início deste ano para seguir cumprindo a pena em casa, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes.



Ele já havia sido condenado em 2012, e essa conenação do candidato ocorreu por crimes contra honra, por racismo, homofobia, incitação da prática de crimes e tipos penais de organizações criminosas.

A acusação de racismo se deu após Jefferson se referir a Yang Wanming, embaixador chinês no Brasil, como "macaco"; já a de homofobia ocorreu quando, em entrevistas, disse que a população LGBTQIA+ representa a "demolição moral da família".

Em novembro de 2012, Roberto Jeffeson foi condenado a sete anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação penal julgada pelo STF.

Bens

Quase R$ 750 mil foram os bens declarados pelo candidato petebista. Nenhum imóvel estava na lista de bem que apresentava pouco menos de R$ 2 mil na poupança, R$ 23 mil na conta corrente, R$ 3 mil em aplicações e o resto, R$ 716 mil em "outros fundos".

O TSE, por meio da portaria nº 647, limitou os gastos das campanhas eleitorais deste ano. Por causa disso, o candidato do PTB poderá gastar, no primeiro turno, R$ 88.944.030 milhões; já no segundo tudno ele poderá gastar mais 50% do valor.

Candidato à vice-presidente

Sobre a alcunha de Padre Kelmon (PTB), com pouco mais de R$ 8 mil declarados, Kelmon Luis da Silva Souza se apresenta como padre ortodoxo.

Em 2020, o suposto padre tentou construir uma igreja em uma área de proteção ambiental. Ao ser impedido, afirmou ser vítima de intolerância religiosa.