
Senador desde fevereiro deste ano, quando Antonio Anastasia assumiu assento no Tribunal de Contas da União (TCU), Silveira tem, além do PT, os apoios de PCdoB, PV e PSB. Parte da Rede Sustentabilidade também é simpática a ele, mas de modo informal, visto que a legenda forma uma federação com o Psol - que tem Sara Azevedo como candidata.
A indicação do deputado estadual para a primeira suplência vai ao encontro do que mostrou o Estado de Minas na semana retrasada, quando já circulava a possibilidade de um dos reservas de Silveira ser um veterano do PT.
"É com muita alegria, com o coração cheio de esperança e com muita energia e vontade de lutar ao lado do nosso povo que anunciamos que o time do Lula está completo para entrar em campo em Minas Gerais", disse Virgílio, ao ser anunciado no posto.
Além de Silveira, Lula apoia a candidatura de Alexandre Kalil (PSD) ao governo mineiro. O vice dele é o também petista André Quintão, colega de Virgílio Guimarães na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Suplente chegou a ensaiar candidatura à Câmara
Virgílio Guimarães chegou a ter uma candidatura a deputado federal aprovada pelo PT. A ideia, contudo, sequer chegou a ser registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Ele cumpre, desde 2018, seu primeiro mandato como parlamentar estadual. Apesar disso, é um dos decanos do diretório petista no estado.Economista, Virgílio foi o vereador mais votado de Belo Horizonte no pleito de 1992. Depois, entre 1999 e 2011, exerceu mandatos na Câmara dos Deputados. Antes, chegou a participar da Assembleia Constituinte formada em 1987. Em 1985 e 1996, foi candidato a prefeito de BH, mas perdeu.
Para sucedê-lo na Assembleia, Virgílio resolveu emplacar a candidatura do aliado Ricardo Campos.
Cida Lima, por sua vez, é professora e tem trajetória ligada ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG).
Nove no páreo pelo Senado
Alexandre Silveira pediu o registro de sua candidatura ao Senado Federal no último dia do prazo para tal. Além dele e da já citada Sara Azevedo, do Psol, a vaga é disputada por Bruno Miranda (PDT), Cleitinho Azevedo (PSC), Dirlene Marques (PSTU), Irani Gomes (PRTB), Marcelo Aro (PP), Naomi de Almeida Coura (PCO) e Pastor Altamiro Alves (PTB).
À Justiça Eleitoral, Silveira declarou ter aproximadamente R$ 8,5 milhões em bens.
No fim do mês passado, pesquisa do Instituto F5 Atualiza Dados, divulgada com exclusividade pelo EM, apontou que o senador do PSD está em segundo na disputa pela Câmara Alta do Congresso Nacional, com 9,2% das intenções de voto. O líder, Cleitinho, tem 12,7%.
Quando associado a Lula, no entanto, Silveira passa a ter 26,5% da preferência do eleitorado e toma a ponta. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números MG-09704/2022 e BR-05714-2022