O patrimônio do governador mineiro Romeu Zema (Novo) quase dobrou de tamanho em quatro anos. Candidato à reeleição, ele informou à Justiça Eleitoral possuir mais de R$ 129 milhões em bens. Antes da eleição de 2018, quando concorreu pela primeira vez, Zema declarou ser dono de quantia próxima a R$ 69 milhões.
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Em novembro de 2018, o Grupo Zema vendeu suas empresas de combustível a uma companhia francesa. Pela transação, o governador recebeu cerca de R$ 10 milhões.
"Além disso, em uma das empresas, ele detinha 27,14% da participação acionária. Quando houve a divisão da venda, a parte da cota destinada a ele foi de aproximadamente R$23 milhões", afirmou a equipe do governador, ao ser questionada a respeito do substancial aumento patrimonial.
Segundo a assessoria do político do Novo, os outros empreendimentos da família sofreram valorização, o que justifica o crescimento do valor dos bens.
"Todo o patrimônio de Romeu Zema é fruto de mais de 30 anos de trabalho e gestão, estando exposto em suas declarações anuais à Receita Federal e, bem como, ao Tribunal Superior Eleitoral, cumprindo a legislação nacional", lê-se em trecho de nota encaminhada ao Estado de Minas.
O vice de Zema, Mateus Simões, também filiado ao Novo, tem patrimônio bem mais modesto. Segundo as contas prestadas à Justiça Eleitoral, o ex-secretário-geral do governo estadual dispõe de pouco mais de R$ 2,9 milhões.
Em Minas, coligação governista tem 10 partidos
Além do Novo, a campanha de Zema à reeleição terá a adesão de outros nove partidos. Fazem parte do grupo PP, Podemos, Solidariedade, Avante, PMN, Adir, MDB e Democracia Cristã (DC).
A coalizão governista escolheu o deputado federal Marcelo Aro (PP) como candidato ao Senado. Os suplentes são a advogada Camila Soares e Gil Antônio Diniz, o Teteco, vereador de Contagem pelo MDB.