Um ano e dois meses após sofrer um impeachment e ser afastado do cargo, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, quer voltar a comandar seu estado. O sistema da Justiça Eleitoral passou a constar, nesta segunda-feira (15/8), sua candidatura ao Palácio das Laranjeiras pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). Ele, porém, está judicialmente inelegível.
Witzel foi afastado do Poder Executivo fluminense em abril do ano passado, acusado de crime de responsabilidade. Sua saída aconteceu a reboque de suspeitas de fraude na contratação de organizações sociais que atuaram na saúde pública do Rio no início da pandemia de COVID-19. Uma das instituições tinha a incumbência de erguer um hospital de campanha. À época do afastamento, Witzel foi declarado inelegível por cinco anos.
Mesmo sem ter recuperado os direitos políticos, o ex-governador conseguiu o aval do PMB para disputar a eleição. A aposta da legenda e do candidato é que será possível reverter, na Justiça Eleitoral, a decisão que o impede de concorrer.
Nas redes, Witzel tem apostado em um discurso antissistema. "Existe uma máfia poderosa no Rio de Janeiro que estamos enfrentando. Estão fazendo de tudo para impedir nosso retorno Não podemos permitir que o crime organizado comande nosso futuro", escreveu, há dois dias, no Instagram.
Ele vai enfrentar, nas urnas, seu ex-vice-governador, Cláudio Castro, do PL, que assumiu o estado após o impeachment do titular. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, também filiado ao PL. Em 2018, a chapa Witzel-Castro foi eleita pelo PSC.
O candidato a vice na chapa de Witzel, Sidclei Bernardo, é o presidente da comissão provisória do PMB em Minas Gerais. Sidclei, inclusive, comandou a reunião que definiu Paulo Tristão, cabo da Polícia Militar, como candidato do partido ao governo mineiro.
Antes do ressurgimento de Wilson Witzel na cena política, o PMB trabalhava para lançar o ex-coronel Emir Larangeira como candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Durante a convenção estadual do PMB, porém, Witzel conseguiu vencer Larangeira por diferença apertada e foi confirmado o candidato do partido. O militar reformado, então, pediu para sair.
Witzel foi afastado do Poder Executivo fluminense em abril do ano passado, acusado de crime de responsabilidade. Sua saída aconteceu a reboque de suspeitas de fraude na contratação de organizações sociais que atuaram na saúde pública do Rio no início da pandemia de COVID-19. Uma das instituições tinha a incumbência de erguer um hospital de campanha. À época do afastamento, Witzel foi declarado inelegível por cinco anos.
Mesmo sem ter recuperado os direitos políticos, o ex-governador conseguiu o aval do PMB para disputar a eleição. A aposta da legenda e do candidato é que será possível reverter, na Justiça Eleitoral, a decisão que o impede de concorrer.
Nas redes, Witzel tem apostado em um discurso antissistema. "Existe uma máfia poderosa no Rio de Janeiro que estamos enfrentando. Estão fazendo de tudo para impedir nosso retorno Não podemos permitir que o crime organizado comande nosso futuro", escreveu, há dois dias, no Instagram.
Ele vai enfrentar, nas urnas, seu ex-vice-governador, Cláudio Castro, do PL, que assumiu o estado após o impeachment do titular. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, também filiado ao PL. Em 2018, a chapa Witzel-Castro foi eleita pelo PSC.
O candidato a vice na chapa de Witzel, Sidclei Bernardo, é o presidente da comissão provisória do PMB em Minas Gerais. Sidclei, inclusive, comandou a reunião que definiu Paulo Tristão, cabo da Polícia Militar, como candidato do partido ao governo mineiro.
Candidatura de Witzel gerou mal-estar no PMB
Antes do ressurgimento de Wilson Witzel na cena política, o PMB trabalhava para lançar o ex-coronel Emir Larangeira como candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Durante a convenção estadual do PMB, porém, Witzel conseguiu vencer Larangeira por diferença apertada e foi confirmado o candidato do partido. O militar reformado, então, pediu para sair.