O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) criticou a “elite brasileira” por “relativizar valores” em um cenário político no qual, segundo ele, a “corrupção política é uma coisa normal”. As declarações foram dadas durante o programa “Roda Viva”, da TV Cultura, nesta segunda-feira (15/8).
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"No meio do povo existe o drama do desemprego, do desalento, da inflação dos alimentos... O desespero da população é tão grande, e a sensação cínica que a elite passa de que corrupção é isso mesmo, que todo mundo é corrupto... Eu não aceito isso, porque eu não sou", afirmou.
Crítica aos bancos
Ele ainda criticou os bancos por colaborarem com essa situação no país.
"Uma das impertinências dessa corrupção de costumes do Brasil é a frequência com que bancos pagam pesquisas no país, para sistematizar esse efeito psicológico de antecipar decisão popular, de maneira com que todos os candidatos aceitos pelo sistema se obrigam ao mesmo sistema, ao mesmo modelo. Não tem paranoia nenhuma nisso, é objetivo", declarou.
"Uma das impertinências dessa corrupção de costumes do Brasil é a frequência com que bancos pagam pesquisas no país, para sistematizar esse efeito psicológico de antecipar decisão popular, de maneira com que todos os candidatos aceitos pelo sistema se obrigam ao mesmo sistema, ao mesmo modelo. Não tem paranoia nenhuma nisso, é objetivo", declarou.
De acordo com a Pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda-feira (15/8), Ciro aparece em terceiro lugar, com 6% das intenções de voto. Lula (PT) lidera com 44%, e Bolsonaro tem 32%.