O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou novamente a esquerda e elogiou a política do governo dele de combater o comunismo, em entrevista à Rede 98 FM na noite desta sexta-feira (19/8).
“Somos contrários ao que o outro governo fez, que é ceder empréstimos impagáveis a outros países, se aproximando com ditatura. Queremos a paz, a liberdade e o respeito. Se aquele cara que foi segundo lugar em 2018 (Fernando Haddad) fosse eleito, a roubalheira seria enorme no Brasil só na pandemia”, afirmou o chefe do Executivo, que esteve em Belo Horizonte na inauguração do Tribunal Regional Federal da 6ª região.
Bolsonaro também criticou a ação dos integrantes do Movimento dos Sem Teto (MTST), que segundo ele, é defendido pelo governo do PT: “Se você fala em democracia, um dos pilares é a propriedade privada. Uma casa, um sítio ou uma fazenda também são propriedades privadas. Aquela pessoa investiu lá. Não pode um grupo de pessoas invadir, depredar a propriedade e dizer que é sua. Elas tem de ser tratadas como terroristas. Me aponte no mundo onde a esquerda deu certo, onde o povo vive em paz, tem liberdade ou vive alegre?”.
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“O que me conforta é saber que na cadeira em Brasília um comunista não está sentado lá. Está lá alguém que defende a família, é contra as drogas, é contra o aborto e a ideologia de gênero e é a favor de nos valorizarmos aqui dentro”, disse o presidente.
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'Estamos no caminho certo'
Apesar disso, caso seja reeleito, Bolsonaro afirmou que não fechará as portas aos países que têm governos de esquerda, casos da Argentina (presidido por Alberto Fernández), Chile (Gabriel Boric) e Colômbia (Gustavo Petro).
“Todos podem fazer suas escolhas em eleições. Mas você pode comparar meus três anos e meio de governo e colocar o que passamos com outros presidentes. Vê se o Brasil está no caminho certo ou não? O desemprego chegará na casa dos 8% no próximo mês, a informalidade voltou à normalidade, temos garantida nossa segurança alimentar e temos bons negócios com o mundo todo. Os índices da economia são os melhores. Estamos no caminho certo”, declarou.
Números da Economia
Ele ainda exaltou os números da economia e teceu elogios ao ministro Paulo Guedes: O Brasil deve ser um dos raros países que terão PIB positivo. Estão com deflação, e o número de empregos tem crescido muito, em razão das medidas que tomamos desde 2019 para facilitar ao empreendedor ou empresário para contratar gente. Quem cria emprego não é o presidente ou prefeito e sim a iniciativa privada".
“Fomos atingidos pelo desemprego durante a pandemia. Em 2014 e 2015, o Brasil perdeu três milhões de empregos. Lá atrás, era a corrupção e o desgoverno”, acrescentou.