Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

Kalil culpa Zema por fechamento de hospitais: 'Dê o grito, governador'

Durante discurso de campanha em ato realizado em Contagem, Grande BH, na manhã deste sábado (20/8), o candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que a culpa do fechamento do Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa de Misericórdia em Piumhi é de Romeu Zema (Novo).





Os atendimentos no CTI fecharam nesta quarta-feira (17/8) por 90 dias e o motivo é a crise financeira. O hospital não consegue manter as atividades da unidade só com os recursos do Estado.
 
 

Kalil responsabilizou o atual governador pela falta de recursos passados às Santas Casas do estado e ressaltou que Zema precisa 'esquecer a campanha' e impedir o fechamento da unidade.

"O governador precisa pegar o avião dele, parar de fazer campanha hoje, fazer um voo de 30 minutos até Pimhui e falar que não vai fechar. É simples. São atitudes já tomadas na prefeitura de Belo Horizonte, porque aquilo lá vai ser um desastre para aquela região", disse.

"A saúde está muito ruim. Está faltando remédio também nas Farmácias de Minas. Falta planejamento em uma coisa tão sensível. É só copiar o que eu fiz na prefeitura de Belo Horizonte. É dar uma atenção especial à saúde", completou.




 
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Kalil atribuiu o fechamento do hospital psiquiátrico Galba Velloso e da unidade de Pronto Atendimento do hospital Julia Kubitschek também à "falta de planejamento" do Governo Zema. Para o ex-prefeito, há uma "comodidade absoluta em fechar", mas agora "há pessoas para denunciar esses fechamentos", ressaltou. 

O candidato aproveitou para criticar o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pela União para renegociar as dívidas que Minas Gerais tem com o governo federal. A medida é bandeira do governo Zema, que tentava, sem sucesso, aprová-la na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A Advocacia Geral do Estado (AGE) judicializou o caso e conseguiu a aprovação da Recuperação Fiscal pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Kalil, o RRF que foi permitido pelo ministro Kassio Nunes Marques, prejudica a saúde do estado.
 
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"Nós temos hoje um Regime de Recuperação Fiscal que não permite que se contrate um médico, nem se ele se aposentar ou se ele morrer. Como que você vai abrir um hospital regional se não pode contratar médico? Se a lei não permite contratar médico e você abre um hospital, vai colocar quem lá dentro? Um jogador de futebol?", indagou.




Kalil em Contagem

O candidato ao Governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD), iniciou sua campanha na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em Contagem, Kalil se juntou à prefeita da cidade, Marília Campos (PT), e com os outros membros de sua chapa, como o vice candidato a governador, André Quintão (PT) e o postulante ao Senado por Minas, Alexandre Silveira (PSD).

Os candidatos promoveram uma passeata na Avenida João César de Oliveira, que bloqueou o trânsito no local. Durante o movimento, Kalil discursou e aumentou o tom contra o seu principal opositor, Romeu Zema (Novo).
 
Na ocasião, Kalil afirmou que Zema está entregando o estado à iniciativa privada e ressaltou que, nestes 4 anos, a dívida de Minas Gerais aumentou, contrariando o que a campanha do governador afirma.

Outro ato em favor de candidatos a deputados estaduais apoiadores de Zema e Jair Bolsonaro (PL) também acontecia na mesma avenida. Os movimentos se encontraram e trocaram críticas. Apesar disso, não houve confronto.




 

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