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Ao tratar de questões religiosas, o petista afirmou que as igrejas não devem ter partido. "Tem gente que está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro", falou. "Tem muita fake news religiosa correndo por este mundo. Tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio".
Segundo Lula, é função estatal assegurar o direito à livre manifestação de fé. "Defendo o estado laico. O Estado não tem que ter religião".
Citada por Lula, Dilma esteve no ato político petista em São Paulo. A ex-presidente elogiou o companheiro de partido, afirmando que ele tem "capacidade de construir consensos" e é bom gestor. "Temos a pessoa certa, no lugar certo", assinalou.
Segundo a ex-presidente, a eleição deste ano ocorre em "momento decisivo" para o Brasil. "Temos a oportunidade de reconstruir nosso país e a autoestima do nosso povo", salientou.
Foi o primeiro grande ato de Lula em São Paulo nesta campanha eleitoral. O evento serviu, também, para dar impulso às candidaturas de Fernando Haddad (PT), que concorre ao governo local, e de Márcio França (PSB), que tenta vaga no Senado.
Alckmin fala em 'risco' à democracia
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), também participou do comício. Candidato a vice-presidente na chapa de Lula, ele teceu críticas a Bolsonaro/ "A democracia está em risco. Precisamos fortalecer o processo democrático. Não é que Bolsonaro não confia na urna eletrônica. Ele foi eleito cinco vezes por ela. Ele não confia é no voto do povo - e está agarrado ao poder", falou.Durante a atividade, a campanha de Lula apresentou uma nova canção para embalar a campanha presidencial do PT. A música se assemelha aos "piseiros", cujas coreografias não raramente viralizam nas redes sociais.
Na quinta-feira (18), Lula e Alckmin discursaram na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Eles estiveram ao lado de Alexandre Kalil (PSD), candidato do grupo ao governo mineiro, e do também pessedista Alexandre Silveira, que tenta ser reeleito senador.
Janones também discursa
Janones ressaltou o papel da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na articulação que levou-o ao arco de alianças de Lula. Ele incentivou a multidão a entoar uma canção que chamava Bolsonaro de "Bozo" e de "ladrão".