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Estado de Minas CAMPANHA ELEITORAL

Lula: 'O que é uma pedalada da Dilma contra as motociatas do genocida?'

No Vale do Anhangabaú, petista criticou Bolsonaro, defendeu o Estado laico e disse que há igrejas sendo usadas para fins políticos e empresariais


20/08/2022 16:30 - atualizado 21/08/2022 15:38

 


Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/08/20/interna_politica,1387883/lula-o-que-e-uma-pedalada-da-dilma-contra-as-motociatas-do-genocida.shtml

"(Dilma é) uma mulher que foi eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro. Um belo dia, inventaram uma mentira contra ela, uma 'pedalada'. Imagina o que é uma pedalada da Dilma contra as motociatas que esse genocida faz hoje? Por conta dessa mentira, o Congresso Nacional cometeu o erro histórico de votar o impeachment dela", disse.

A "pedalada" citada por Lula diz respeito à operação que atrasa o repasse, por parte do Tesouro Federal, de verbas a bancos. Assim, é possível melhorar as contas públicas, ainda que artificialmente.

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#Lula #Bolsonaro #Eleição2022" />
Candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva utilizou, neste sábado (20/8), o impeachment da correligionária Dilma Rousseff para criticar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante comício no Vale do Anhangabaú, em São Paulo (SP), Lula afirmou que as "pedaladas" fiscais que culminaram no afastamento da ex-presidente não podem ser comparadas às motociatas. Ele ainda aproveitou o discurso para defender a laicidade do Estado.


"(Dilma é) uma mulher que foi eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro. Um belo dia, inventaram uma mentira contra ela, uma 'pedalada'. Imagina o que é uma pedalada da Dilma contra as motociatas que esse genocida faz hoje? Por conta dessa mentira, o Congresso Nacional cometeu o erro histórico de votar o impeachment dela", disse.

A "pedalada" citada por Lula diz respeito à operação que atrasa o repasse, por parte do Tesouro Federal, de verbas a bancos. Assim, é possível melhorar as contas públicas, ainda que artificialmente.

Ao tratar de questões religiosas, o petista afirmou que as igrejas não devem ter partido. "Tem gente que está fazendo da igreja um palanque político ou uma empresa para ganhar dinheiro", falou. "Tem muita fake news religiosa correndo por este mundo. Tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio".

Segundo Lula, é função estatal assegurar o direito à livre manifestação de fé. "Defendo o estado laico. O Estado não tem que ter religião".



O presidenciável disse, ainda, que existem muitas fake news sendo publicadas. %u201CTem demônio sendo chamado de Deus e tem gente honesta sendo chamada de demônio. Se o pastor estiver falando coisa séria, a gente respeita. Mas se ele tiver mentindo, a gente tem que enfrentá-lo", afirmou.

O candidato a vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), o postulante ao governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, e o ex-governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado, participaram do comício. A ex-presidente Dilma também esteve no ato.

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Citada por Lula, Dilma esteve no ato político petista em São Paulo. A ex-presidente elogiou o companheiro de partido, afirmando que ele tem "capacidade de construir consensos" e é bom gestor. "Temos a pessoa certa, no lugar certo", assinalou.

Segundo a ex-presidente, a eleição deste ano ocorre em "momento decisivo" para o Brasil. "Temos a oportunidade de reconstruir nosso país e a autoestima do nosso povo", salientou.

Foi o primeiro grande ato de Lula em São Paulo nesta campanha eleitoral. O evento serviu, também, para dar impulso às candidaturas de Fernando Haddad (PT), que concorre ao governo local, e de Márcio França (PSB), que tenta vaga no Senado.

Alckmin fala em 'risco' à democracia

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), também participou do comício. Candidato a vice-presidente na chapa de Lula, ele teceu críticas a Bolsonaro/ "A democracia está em risco. Precisamos fortalecer o processo democrático. Não é que Bolsonaro não confia na urna eletrônica. Ele foi eleito cinco vezes por ela. Ele não confia é no voto do povo - e está agarrado ao poder", falou.

Durante a atividade, a campanha de Lula apresentou uma nova canção para embalar a campanha presidencial do PT. A música se assemelha aos "piseiros", cujas coreografias não raramente viralizam nas redes sociais.

Na quinta-feira (18), Lula e Alckmin discursaram na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Eles estiveram ao lado de Alexandre Kalil (PSD), candidato do grupo ao governo mineiro, e do também pessedista Alexandre Silveira, que tenta ser reeleito senador.

Janones também discursa


Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/08/20/interna_politica,1387907/janones-ironiza-bolsonaro-morre-de-medo-de-cadeia.shtml

O deputado federal mineiro André Janones (Avante) ironizou a declaração dada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de que respeitará o resultado das eleições caso seja derrotado. Numa postagem nas redes sociais, o parlamentar disse que o atual presidente, na verdade, morre de medo de ser preso. %u201CTá doido para apertar o 13. Morre de medo da cadeia%u201D, afirmou Janones.

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Um grande leque de aliados de Lula compôs o palanque montado no Vale do Anhangabaú. O deputado federal mineiro André Janones (Avante), que desistiu de ser candidato a presidente para apoiar os petistas, foi um dos que discursou.

Janones ressaltou o papel da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na articulação que levou-o ao arco de alianças de Lula. Ele incentivou a multidão a entoar uma canção que chamava Bolsonaro de "Bozo" e de "ladrão".

 

O "Beabá da Política"

série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTokInstagramKwai YouTube.
 


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