O primeiro fim de semana de campanha eleitoral foi movimentado para os candidatos ao governo de Minas Gerais. Comícios, carreatas, passeatas e reuniões fizeram parte da agenda dos postulantes ao Palácio Tiradentes.
Romeu Zema (Novo) escolheu Araxá, cidade onde nasceu, para iniciar a campanha à reeleição. Na manhã de ontem, o governador, o prefeito Robson Magela (Cidadania), candidatos a deputado do partido Novo e de legendas da coligação Minas nos Trilhos fizeram caminhada pela Rua Presidente Olegário Maciel. Zema agradeceu os conterrâneos, relembrou a campanha em 2018 e aproveitou para criticar a gestão anterior.
“Fiz questão de iniciar a campanha na minha terra, em Araxá, e no Triângulo Mineiro, porque foi aqui que as pessoas começaram a acreditar que Minas Gerais poderia retomar a capacidade de ser um estado melhor para se viver, atrair turistas e gerar negócios. A credibilidade de Minas foi destruída pela falta de comprometimento do governo do passado. Após quase quatro anos de muito trabalho, a realidade é outra. Agora temos um governo presente em todas as partes de Minas, pensando no futuro da nossa gente”, afirmou.
Em Contagem
Seu principal oponente, Alexandre Kalil (PSD) iniciou a campanha em Contagem, na Grande BH. Lá, se juntou à prefeita Marília Campos (PT), ao candidato a vice, André Quintão (PT), e ao postulante ao Senado por Minas, Alexandre Silveira (PSD).Durante passeata na avenida João César de Oliveira, Kalil aumentou o tom contra Romeu Zema e afirmou que o atual governador está entregando o estado à iniciativa privada. O ex-prefeito de BH ressaltou que, nesses quatro anos, a dívida de Minas aumentou, contrariando o que a campanha do governador afirma.
Kalil também criticou a gestão de Zema em relação à saúde. O candidato relatou que faltam remédios nas farmácias e que o governador se sente “confortável em fechar hospitais”, como a unidade psiquiátrica Galba Velloso e o CTI da Santa Casa de Piumhi, no Centro-Oeste. "Nós temos hoje um Regime de Recuperação Fiscal que não permite que se contrate um médico, nem se ele se aposentar ou se ele morrer. Como que você vai abrir um hospital regional se não pode contratar médico? Se a lei não permite contratar médico e você abre um hospital, vai colocar quem lá dentro? Um jogador de futebol?", indagou.
Outro ato em favor de candidatos a deputados federais apoiadores de Zema e Jair Bolsonaro (PL) também acontecia na mesma avenida. Os movimentos se encontraram e trocaram críticas, mas não houve confronto.
Mais agenda
Marcus Pestana (PSDB) e o vice, Paulo Brant (PSDB), estiveram em Muriaé, onde visitaram hospitais, e em Leopoldina, ambas na Zona da Mata mineira.Já Carlos Viana (PL) passou por Governador Valadares, no Leste, e encontrou com o postulante ao Senado Cleitinho Azevedo (PSC). Depois, seguiu para Januária, onde se reuniu com lideranças políticas da cidade.
A candidata do Psol, Lorene Figueiredo, esteve ontem no Baile do Manifesto, em Juiz de Fora, um evento que promove artistas LGBTQIA+ para arrecadar produtos de higiene pessoal para travestis em situação de encarceramento.
Por sua vez, o Cabo Tristão (PMB) participou de ato em prol da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, ontem, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Organizada por movimentos de direita, o "bandeiraço" percorreu a Avenida Afonso Pena e seguiu pela Avenida Brasil, até chegar à Praça da Liberdade.
Renata Regina (PCB) esteve no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, na posse da nova diretoria da Associação dos Docentes da UEMG (Aduemg).