Durante entrevista ao Jornal Nacional, na TV Globo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) esqueceu de falar do ministro da Economia, Paulo Guedes, seu “posto Ipiranga”, ao citar seus ministros de confiança.
O presidente enfatizava um governo forte e de confiança e sem corrupção, quando questionado sobre os escândalos do Ministério da Educação.
“Por muitas vezes, depois que a pessoa chega, a gente vê que essa pessoa não tem jeito para aquilo”, afirmou o presidente. “As pessoas se revelam quando chegam. Igual um casamento muitas vezes. O ideal era não ter rotatividade. Outros ministros foram trocados também”, completou.
Questionado sobre a alta rotatividade nos Ministérios, como, por exemplo, a saída de Sergio Moro, da Justiça, Bolsonaro citou alguns ministros de confiança.
Entre eles: André Mendonça, que deixou o ministério para assumir vaga no Supremo Tribunal Federal (STF); Tarcisio de Freitas, ex-ministro da Cidadania e agora candidato ao governo de São Paulo; Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente no qual Bolsonaro disse ser “competente”; Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, candidato ao Senado; Gilson Machado, do Turismo; Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura; e Onyx Lorenzoni, ex-ministro e agora candidato ao governo do Rio Grande do Sul.
Ao falar deles, Bolsonaro deixou de citar Guedes, seu ministro de confiança: "Foram essas pessoas que deram um impulsionamento ao governo, estamos governando com competência e sem corrupção porque não tem indicação política para apontar os ministros".