O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Twitter justificar que, quando simulou a falta e ar experimentada pelas vítimas da COVID-19, o fez para "denunciar o 'Protocolo Mandetta'. Ou seja: para defender aqueles que sentiam falta de ar.
O candidato à reeleição se posicionou pouco depois da entrevista que ele concedeu na noite desta segunda-feira (22/8) ao Jornal Nacional. Na ocasião, a jornalista Renata Vasconcellos questionou o gesto do presidente, feito no auge da pandemia. Renata afirmou que muitas pessoas, especialmente aquelas que perderam entes queridos para a doença, viram a imitação como falta de compaixão, e perguntou ao presidente se ele estava arrependido de sua postura. O mandatário foi evasivo: disse que sentia muito pelas vidas ceifadas pelo vírus, mas não respondeu se sentia algum arrependimento.
Também nas redes sociais, Bolsonaro voltou a atacar seu ex-Ministro da Saúde, o médico Luiz Henrique Mandetta (União Brasil-MS). O chefe do Executivo disse que ele desprezou as vidas de quem estava doente por, no início da pandemia, ter orientado que as pessoas não buscassem a rede hospitalar logo nos primeiros sintomas da COVID. Na época, Mandetta defendeu este protocolo para mitigar a circulação e pessoas e, assim, reduzir as oportunidades de contágio.
Crítico do médico, Bolsonaro disse que sempre defendeu que as pessoas deviam buscar "um profissional de forma precoce".
- Na ocasião em que Renata diz que sumilei falta de ar por deboche, eu estava DENUNCIANDO o "Protocolo Mandetta", que só recomendava ir ao hospital após sentir falta de ar. Foi justamente o contrário: EU DEFENDI ESSAS PESSOAS. Quem mandou ficar em casa é que desprezou suas vidas! pic.twitter.com/a1ff7aI7iB
%u2014 Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 23, 2022
Também nas redes sociais, Bolsonaro voltou a atacar seu ex-Ministro da Saúde, o médico Luiz Henrique Mandetta (União Brasil-MS). O chefe do Executivo disse que ele desprezou as vidas de quem estava doente por, no início da pandemia, ter orientado que as pessoas não buscassem a rede hospitalar logo nos primeiros sintomas da COVID. Na época, Mandetta defendeu este protocolo para mitigar a circulação e pessoas e, assim, reduzir as oportunidades de contágio.
Crítico do médico, Bolsonaro disse que sempre defendeu que as pessoas deviam buscar "um profissional de forma precoce".