O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) criticou o segundo colocado das pesquisas das eleições deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a sabatina no “Jornal Nacional”, nesta terça-feira (23/8), ele descreveu a gestão do atual chefe do Executivo durante a pandemia de COVID-19 como um “comportamento genocida”.
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Ciro no Jornal Nacional: 'Não roubo e não vou deixar roubar'Ciro sobre governos do PT: 'Corrupção generalizada e colapso econômico'Ciro no Jornal Nacional sobre Lula e Bolsonaro: 'Polarização odienta'Ciro faz campanha criando alusão a rompimento de barragem e é criticadoPorchat sobre Ciro Gomes: 'Candidato mais bem preparado'Ciro aproveita JN para lançar 'Lei Antiganância' e pede: 'Me ajude'Ciro aproveitou para comentar sobre o assunto. “Eu vi ontem o cidadão aqui, o senhor presidente da República. O Brasil, meu irmão, tem 3% da população do mundo, e aqui morreram 11 de cada 100 pessoas que morreram no mundo, na pandemia. Qual é a explicação? Foi o comportamento genocida, que é uma palavra ruim, dura, mas foi o comportamento anticiência”, afirmou.
Além disso, ele também apontou que o presidente chegou a negligenciar os imunizantes por uma briga política com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). “Foi o adiamento eterno por politicagem barata com a questão das vacinas. Falaram que em janeiro se vacinariam. Vacinou porque o governador de São Paulo transformou isso na sua principal ferramenta”, elogiou.
Ciro Gomes é o segundo sabatinado para as eleições presidenciais no principal noticiário da TV Globo. Ontem (22/8), o presidente Jair Bolsonaro abriu a série de entrevistas.
Os próximos entrevistados serão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quinta-feira (25/8), e Simone Tebet (MDB), na sexta (26/8).