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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro em BH: confira os principais pontos do discurso

O presidente, candidato à reeleição, discursou para milhares de apoiadores na Praça da Liberdade, nesta quarta-feira (24/8)


24/08/2022 20:58 - atualizado 25/08/2022 13:41

Bolsonaro em BH
Bolsonaro discursa em comício na Praça da Liberdade, em BH, nesta quarta-feira (24/8) (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve, nesta quarta-feira (24/8), na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, onde discursou durante 18 minutos para milhares de apoiadores. Entre os principais pontos da fala do candidato à reeleição, ele frisou o apoio que recebeu de Minas Gerais nas eleições de 2018 e apontou que espera repetir o feito neste ano para “mudar o Brasil”. Além disso, exaltou sua gestão e reforçou que não há um líder “comunista” no país.

Eu também sou mineiro, uai. É uma honra retornar ao estado onde renasci. Não tem preço andar pelos quatro cantos do país e encontrar sempre uma multidão vibrando e sonhando com dias melhores para a pátria. Melhor ainda: cada vez mais, essas cores verde e amarela se fazem presentes por todo o território nacional”, declarou Bolsonaro.
 

Ele destacou que “estamos em um momento decisivo”, devido às eleições. “Sabemos da responsabilidade de escolher nossos candidatos. Não queremos a volta da corrupção, a volta daqueles que defendiam, e defendem, a ideologia de gênero; não queremos a liberação das drogas, a legalização do aborto. Queremos a defesa da família, o culto aos nossos símbolos e a liberdade de expressão e religião”, afirmou.

Conforme o presidente frisou, seu candidato à vice, general Braga Netto, é mineiro, nascido em Belo Horizonte. “Dessa vez, como vocês já devem saber, o meu candidato a vice-presidente é de Minas Gerais. O general Braga Netto é filho da terra, qualificado e preparado para me substituir nos momentos de ausência no poder”, apontou. “Estamos em campanha, sim. Temos bons nomes, o Brasil tem bons nomes. Cada vez mais, vamos melhorando o quadro de políticos em Brasília”, completou.
 

Além disso, Bolsonaro fez questão de exaltar a importância dos mineiros em sua gestão e também na campanha para presidência. “Ao lado de pessoas na Câmara e no Senado e, também, no governo de Minas, daremos impulso para mudarmos o Brasil. Minas é decisiva para qualquer eleição. Tenho certeza que, a exemplo de 2018, teremos uma grande votação aqui em Minas Gerais”, ressaltou.
 
  

O presidente ainda brincou com os times mineiros: “Podem ter certeza: depois da eleição, seremos campeões mundiais de futebol mais uma vez. O Cruzeiro vai subir, o Galo vai voar e o América continuará na primeira divisão.”

“Eu também sou apaixonado por vocês (mineiros). Mando um abraço aos homens e um beijo às mulheres. Minas é o coração do Brasil, a terra da liberdade. Minas é a história do Brasil. Nestes 200 anos da Independência é impossível não falarmos de Minas Gerais. Aqui é a semente da nossa Independência, a semente do nosso futuro”, afirmou.
 

E garantiu, ainda, que terá novas datas no estado até outubro. “Até as eleições, voltaremos mais vezes a Minas Gerais. Aqui, está o futuro do Brasil, a certeza de que nossa liberdade continuará a valer por muitos e muitos anos”, garantiu.

“Na cadeira de presidente não temos um comunista”

Durante o discurso, Bolsonaro também exaltou o trabalho feito durante sua gestão na presidência. “Trabalhamos duro para reduzir os preços dos combustíveis. Hoje, a gasolina e o álcool estão mais baratos. A energia elétrica também está barata”, apontou.
 

Leia mais: https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2022/08/24/interna_politica,1388806/bolsonaro-em-bh-na-cadeira-de-presidente-nao-tem-um-comunista.shtml

Bolsonaro citou alguns feitos durante sua gestão nos últimos quatro anos. "Temos um governo que, com um novo Parlamento, vai conseguir o excludente de ilicitude para que possam trabalhar. O governo botou ponto final nas ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)", disse.

"Liberamos armas de fogo para os cidadãos de bem. As ditaduras são precedidas por movimentos desarmamentistas", completou.

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“O mundo, sem o Brasil, passa fome. Hoje, o Brasil é uma potência: não é mais o país do futuro, mas do presente. É um país que nos orgulha cada vez mais”, completou.

Ele continuou: “Liberamos armas de fogo para os cidadãos de bem. As ditaduras são precedidas por movimentos desarmamentistas. No meu governo, é diferente. Não temos medo de armar o cidadão de bem. Mais do que a segurança de cada um de vocês, é a garantia de que ninguém escravizará o nosso povo.”
 

O chefe do Executivo fez questão também de atacar os governistas de esquerda. “Ser presidente é difícil, mas um grande orgulho que tenho é saber que, naquela cadeira em Brasília, não há um comunista sentado. Lá não tem foice e martelo; tem liberdade, respeito ao povo e respeito à família brasileira”, afirmou.
  
“Agradeço a Deus pela minha segunda vida, dada em Minas Gerais. Também agradeço a ele a missão de conduzir o destino da nação. Tenho certeza: se esta for a vontade dele, continuaremos lá por mais quatro anos”, disse ele, relembrando a facada que sofreu durante a campanha de 2018, em Juiz de Fora. 

Ele apontou que fez uma gestão diferente dos demais presidentes. “Vocês, hoje, têm um governo que deve lealdade ao povo e respeita o país. O Brasil vem experimentando um governo completamente diferente daqueles que assaltaram nossa pátria ao longo de décadas”, declarou.
 

E, por fim, relembrou a entrevista da última segunda-feira (22/8), no “Jornal Nacional”, pela repercussão que teve nas redes sociais com as palavras-chave que deveriam ser mencionadas em suas respostas, mas que acabou sem citar nenhuma. “Naquela colinha da TV Globo, o mais importante era o país escrito na minha mão: a Nicarágua. É um país cujo governo tem o apoio de Lula da Silva. É um país onde não se tem mais liberdade, onde fecham-se emissoras de rádio católicas e padres são presos.  Na América do Sul, por mais que tentem pintar outros países de vermelho, o Brasil continuará verde e amarelo”, concluiu.


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