Alexandre de Moraes determinou bloqueio do meu perfil do Instagram e medida cautelar contra mim de 15 mil diários se veicular vídeos do Daniel Silveira.
— Pelo Brasil 142 (@pelobrasil142) August 24, 2022
Não sou ré em processo algum, sou candidata. Este é o o twiit.
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No vídeo postado no domingo (21/8) e tirado do ar na segunda-feira (22/8), o deputado federal chamou o ministro Alexandre de Moraes de mentiroso.
"Eu cago e ando para as medidas do Alexandre de Moraes, porque são medidas que não existem dentro do direito, e eu to aqui justamente para disputar. Dentro da lei, eu tenho a lei ao meu lado, para disputar, não tá nada impugnado e eu vou recorrer até o final e sei que a gente vai vencer", disse o parlamentar, candidato ao Senado.
Este perfil será bloqueado também. Saiu a determinação de Alexandre de Moraes.
— Pelo Brasil 142 (@pelobrasil142) August 24, 2022
Além do bloqueio, também foi determinada a proibição da criação de novas contas. "Os perfis criados nas redes sociais se revelam como um artifício utilizado pelo réu Daniel Lúcio da Silveira para reproduzir o conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, burlando decisão judicial.
Assim, a utilização das redes sociais de sua esposa, criados com a intenção de se esquivar dos bloqueios determinados, deve ser restringida", disse o ministro no despacho acessado pelo O Globo.
Por ter recebido transferência bancária de R$100mil do marido, após bloqueio de contas do deputado, Moraes ordenou a suspensão das contas bancárias da advogada Paola da Silva.
"A conduta de Paola da Silva Daniel objetivou colocar obstáculos à ação do Supremo Tribunal Federal, autoridade competente, para a cobrança de multas impostas a Daniel Silveira”, acrescentou Moraes.
Em caso de descumprimento, uma multa diária de R$ 15 mil será aplicada. O ministro também ordenou que a Polícia Federal ouça o depoimento da advogada e candidata à deputada federal no prazo de cinco dias.
Em fevereiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes ordenou a suspensão das redes sociais do deputado por ataques aos ministros do STF e apologia à ditadura militar.