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Estado de Minas UBERABA

Ex-prefeito Anderson Adauto desiste de candidatura a deputado federal

Anderson Adauto foi condenado em 2012 por improbidade administrativa em processo seletivo de agentes da Secretaria de Saúde de Uberaba, realizado em 2006


25/08/2022 20:26 - atualizado 25/08/2022 20:37

Post de Anderson Adauto com sua foto e o termo de renúncia
Anderson Adauto seria candidato a deputado federal nas eleições de 2022 (foto: Redes Sociais/Divulgação)
O ex-prefeito de Uberaba (2005-2012) Anderson Adauto (PCdoB) protocolou nesta quinta-feira (25/8) junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) um termo de renúncia à sua candidatura a deputado federal na eleições de 2022.
 
Adauto declarou, em entrevista à Rádio JM, que a decisão foi tomada porque ainda não houve avanço na ação que busca derrubar sentença de 2012 que o tornou inelegível devido a condenação por improbidade administrativa relacionada à fraude na contratação em regime temporário de agentes da Secretaria Municipal de Saúde, em processo seletivo realizado em 2006.
 
O ex-prefeito foi deputado estadual pelo então PMDB, deputado federal pelo PL e ministro dos Transportes na primeira gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na ação civil pública proposta em dezembro de 2007, pelo promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da comarca de Uberaba, José Carlos Fernandes Júnior, consta que o processo seletivo foi prejudicado com fraudes na correção das provas, com supressão de documentos e alteração dos resultados, com o objetivo de favorecer apadrinhados.
 
“Eu não consegui transpor a questão jurídica que os meus advogados achavam que seria possível. Não dá para ser candidato com insegurança, esperando que a ação seja julgada. Eu tinha colocado um tempo para mim até quarta-feira (24/8) para ver se teria pelo menos um primeiro passo, mas chegou no fim do prazo e não tive sinal verde nenhum e nenhuma perspectiva”, afirmou Anderson Adauto, que com uma nova equipe jurídica, entrou com a ação judicial argumentando que houve problemas no processo de julgamento, os quais, segundo ele, não foram observados pelos advogados anteriores."


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