“Gente”, “Brasil”, “país”, “pessoas” e “governo” foram as cinco palavras mais repetidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em entrevista ao Jornal Nacional na noite de quinta-feira (25/8). O candidato foi o terceiro a ser sabatinado pelo telejornal da Rede Globo.
De acordo com análise feita a partir das respostas do petista, o termo “gente” foi repetido por 32 vezes, boa parte delas quando Lula se referia ao país ou à sua gestão na presidência. “Brasil” e “país” foram repetidos por 28 e 27 vezes, respectivamente. “Governo” fecha a lista das cinco palavras mais faladas, com 17 repetições.
Além dos entrevistadores, William Bonner e Renata Vasconcellos, citados 13 e 11 vezes, respectivamente, o único nome próprio repetido por mais de dez vezes pelo candidato foi o de Geraldo Alckmin (PSB). O vice na chapa de Lula foi citado em 11 oportunidades pelo petista.
Veja a nuvem com as palavras mais usadas por Lula durante a sabatina:
Comparação com Bolsonaro
Em comparação com análise publicada pelo Estado de Minas sobre os termos mais utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Jornal Nacional, destaca-se que ambos tiveram “Brasil” como destaque e repetiram o termo “eleições” por várias vezes, sendo o petista 11 e o candidato do PL em 9 oportunidades.
A palavra “corrupção”, no entanto, apareceu mais durante as respostas do petista, que usou o termo 11 vezes contra 2 de Bolsonaro. O atual presidente usou o termo “Lula” apenas 1 vez, mas falou do partido de seu principal adversário na corrida presidencial em 4 oportunidades. Já o candidato do PT disse o nome do chefe do Executivo em 7 ocasiões.
Entrevistas no Jornal Nacional
Nesta sexta-feira (26/8), Simone Tebet (MDB) fecha a série de sabatinas do Jornal Nacional. Ao longo da semana foram entrevistados os candidatos Jair Bolsonaro (PL), na segunda (22/8); Ciro Gomes (PDT), na terça (23/8); e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quinta.
Foram selecionados os líderes das pesquisas de intenção de voto e a ordem dos candidatos foi definida em sorteio realizado em 1º de agosto com a participação de representantes dos partidos.