Mesmo diante do apelo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Ministério da Saúde não vai recomendar o veto ao projeto de lei que acaba com o rol taxativo, aprovado nessa segunda-feira (29/8) no Senado.
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou à Folha que haja desgaste político na conta e afirmou que "o veto é uma medida excepcional".
"O veto é uma medida excepcional, conquanto cabe ao Congresso Nacional elaborar as leis. A princípio, o Ministério da Saúde não recomendará o veto. Os poderes são independentes e harmônicos e, sempre que possível, se preserva as prerrogativas do Congresso Nacional", disse nesta terça-feira (30/8).
Em meio ao medo de desgaste político no entorno do presidente, operadoras de planos de saúde trabalham para conseguir derrubar ao menos uma parte do texto.
O presidente da ANS, Paulo Rebello, afirmou à reportagem que vai sugerir ao Palácio do Planalto o veto total ao projeto de lei.