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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Crítica a Bolsonaro, Soraya Thronicke justifica apoio ao presidente em 2018

Candidata afirma que apostava em Bolsonaro em funçao das pautas que ele naquelas eleições, que ele acabou abandonando, na avaliação dela.


31/08/2022 20:45 - atualizado 31/08/2022 21:45

Soraya Thronicke
Soraya Thronicke (União Brasil) apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à presidência (foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP )
Candidata à Presidência da República, Soraya Thronicke (União Brasil) justificou o apoio que deu à candidatura do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018, ao ser eleita senadora. Segundo a parlamentar, Bolsonaro lhe pareceu a melhor opção naquele momento sobretudo por defender bandeiras do mercado liberal e do combate à corrupção, que ela considerava abandonadas. 

“Eu continuo com as mesmas bandeiras. A bandeira do combate à corrupção, a bandeira do liberalismo econômico, a bandeira da liberdade, do respeito às instituições, do respeito a todos os brasileiros. Eu continuo no mesmo partido, que hoje é o maior partido deste país. Então, não fui eu que abandonei as bandeiras. Nós devemos fidelidade ao povo brasileiro”, apontou a candidata do União Brasil, que foi eleita ao Senado em 2018 pelo Mato Grosso do Sul. Ela participou nesta quarta-feira (31/8) do CB.Poder, programa do Correio em parceria com a TV Brasília.

Pesquisas eleitorais

Durante a entrevista, a postulante ao cargo de presidente comentou ainda o fato de estar bem abaixo dos principais candidatos nas pesquisas eleitorais. Ela afirmou que as pesquisas são apenas um retrato do momento e que está confiante em uma virada antes do primeiro turno.

“Em 2018, eu só fui aparecer nas pesquisas na última semana. Três ou quatro dias antes da eleição. E eu estava em quinto lugar para o Senado. No domingo, eu estava eleita”, lembrou.

Na última pesquisa eleitoral, realizada pelo Instituto XP/Ipespe e divulgada hoje, Soraya Thronicke não conseguiu alcançar 1% no levantamento geral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em primeiro lugar com 43%, enquanto o atual líder do executivo, Jair Bolsonaro (PL), tem 35%.


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