Reportagem do Portal Uol revelou que quase metade do patrimônio em imóveis de Bolsonaro e de familiares mais próximos foi construída nas últimas três décadas com pagamentos em dinheiro em espécie.
Entre os anos 1990 até os dias atuais, o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo. As compras foram registradas nos cartórios com o modo de pagamento "em moeda corrente nacional", expressão padronizada para repasses em espécie, e totalizaram R$ 13,5 milhões.
Randolfe argumentou que são fatos graves e um "escárnio com o dinheiro público, um verdadeiro tapa na cara de todos os brasileiros, que não mais aguentam se ver imersos nos casos de latente corrupção, sobretudo aqueles envolvendo os núcleos próximos ao Presidente da República, que, infelizmente, ao que consta, padecem de investigações claras e sérias por motivos pouco republicanos".
O parlamentar ainda pediu que seja autorizada a tomada dos depoimentos do presidente e seus familiares, incluindo os filhos: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).