Candidato à reeleição, Alexandre Silveira (PSD) lidera a disputa pelo Senado Federal em Minas Gerais quando tem o nome associado a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Alexandre Kalil (PSD). Segundo levantamento do Instituto F5 Atualiza Dados, divulgado com exclusividade pelo Estado de Minas nesta sexta-feira (2/9), Silveira tem 29,5% das intenções de voto nesse cenário.
Em segundo lugar, com 18,8%, aparece o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC), que participa da corrida ao Senado com os apoios do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador Carlos Viana, candidato do PL ao governo mineiro.
O deputado federal Marcelo Aro (PP), candidato do governador Romeu Zema (Novo), tem a preferência de 8,7% do eleitorado. Bruno Miranda (PDT), vereador de Belo Horizonte, soma 5,1% quando associado ao presidenciável pedetista Ciro Gomes e a Marcus Pestana, candidato do PSDB ao governo.
Depois, com 4,8%, está a professora Sara Azevedo, concorrente do Psol, que disputa com o apoio da correligionária Lorene Figueiredo, candidata ao Palácio Tiradentes. O pastor Altamiro Alves (PTB) tem 1,8% ao ser atrelado a Roberto Jefferson, colega de partido, que se colocou na disputa presidencial, mas teve a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A também professora Dirlene Marques (PSTU) tem 1,1% ao ser associada às correligionárias Vanessa Portugal e Vera Lúcia, aspirantes ao governo do estado e ao Palácio do Planalto, respectivamente.
Irani Gomes (PRTB), apresentado de forma independente e presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), tem 0,3% nesse recorte. O educador Naomi Coura (PCO), associado a Lourdes Francisco, candidata da Causa Operária ao governo, dispõe de 0,1%.
No cenário em que os postulantes ao Senado Federal são apresentados ao eleitorado por meio de associações a outras lideranças políticas, há 19,2% de indecisos. Potenciais votos brancos/nulos são 10,1%. As abstenções correspondem a 0,5% do todo.
"A polarização nacional está com força total na eleição para o Senado em Minas. São as duas forças: Cleitinho representando Bolsonaro e Silveira representando Lula", diz Domilson Coelho, diretor-executivo do Instituto F5.
Na pesquisa estimulada convencional, em que a lista de chapas concorrentes é mostrada aos entrevistados sem que haja a menção a apoios externos, Cleitinho e Silveira empatam tecnicamente na liderança - possuem, respectivamente, 15,9% e 15,2%.
Os 29,5% obtidos pelo pessedista quando atrelado a Lula e Kalil representam crescimento de 14,3 pontos percentuais em relação ao cenário tradicional, Marcelo Aro, por sua vez, sobe 3,2 pontos, alavancado por Zema - tem 5,5%% na estimulada. O crescimento de Cleitinho foi de 2,9 pontos, pouco acima da margem de erro de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para Domilson Coelho, Aro e Cleitinho devem protagonizar uma disputa direta. Embora o candidato de Bolsonaro seja o deputado estadual, o parlamentar do PP já declarou voto no presidente da República no páreo nacional.
"Marcelo Aro impede o avanço do Cleitinho, ao mesmo tempo em que cresce. Eles têm o mesmo eleitor, à direita, ligado a Bolsonaro e Zema, que ficará dividido entre dois candidatos. Enquanto isso, à esquerda, apoiado por Lula, só há Alexandre Silveira", enfatiza.
Os pesquisadores do Instituto F5 Atualiza Dados fizeram 1.625 entrevistas presenciais, em todas as regiões de Minas, entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95%.
A pesquisa está registrada junto ao TSE sob os números MG-03242/2022 e BR-01335/2022. A eleição para o Senado será disputada em 2 de outubro, data do primeiro turno geral.
Em segundo lugar, com 18,8%, aparece o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC), que participa da corrida ao Senado com os apoios do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador Carlos Viana, candidato do PL ao governo mineiro.
O deputado federal Marcelo Aro (PP), candidato do governador Romeu Zema (Novo), tem a preferência de 8,7% do eleitorado. Bruno Miranda (PDT), vereador de Belo Horizonte, soma 5,1% quando associado ao presidenciável pedetista Ciro Gomes e a Marcus Pestana, candidato do PSDB ao governo.
Depois, com 4,8%, está a professora Sara Azevedo, concorrente do Psol, que disputa com o apoio da correligionária Lorene Figueiredo, candidata ao Palácio Tiradentes. O pastor Altamiro Alves (PTB) tem 1,8% ao ser atrelado a Roberto Jefferson, colega de partido, que se colocou na disputa presidencial, mas teve a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A também professora Dirlene Marques (PSTU) tem 1,1% ao ser associada às correligionárias Vanessa Portugal e Vera Lúcia, aspirantes ao governo do estado e ao Palácio do Planalto, respectivamente.
Irani Gomes (PRTB), apresentado de forma independente e presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), tem 0,3% nesse recorte. O educador Naomi Coura (PCO), associado a Lourdes Francisco, candidata da Causa Operária ao governo, dispõe de 0,1%.
No cenário em que os postulantes ao Senado Federal são apresentados ao eleitorado por meio de associações a outras lideranças políticas, há 19,2% de indecisos. Potenciais votos brancos/nulos são 10,1%. As abstenções correspondem a 0,5% do todo.
"A polarização nacional está com força total na eleição para o Senado em Minas. São as duas forças: Cleitinho representando Bolsonaro e Silveira representando Lula", diz Domilson Coelho, diretor-executivo do Instituto F5.
Silveira e Aro crescem a reboque de padrinhos
Na pesquisa estimulada convencional, em que a lista de chapas concorrentes é mostrada aos entrevistados sem que haja a menção a apoios externos, Cleitinho e Silveira empatam tecnicamente na liderança - possuem, respectivamente, 15,9% e 15,2%.
Os 29,5% obtidos pelo pessedista quando atrelado a Lula e Kalil representam crescimento de 14,3 pontos percentuais em relação ao cenário tradicional, Marcelo Aro, por sua vez, sobe 3,2 pontos, alavancado por Zema - tem 5,5%% na estimulada. O crescimento de Cleitinho foi de 2,9 pontos, pouco acima da margem de erro de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para Domilson Coelho, Aro e Cleitinho devem protagonizar uma disputa direta. Embora o candidato de Bolsonaro seja o deputado estadual, o parlamentar do PP já declarou voto no presidente da República no páreo nacional.
"Marcelo Aro impede o avanço do Cleitinho, ao mesmo tempo em que cresce. Eles têm o mesmo eleitor, à direita, ligado a Bolsonaro e Zema, que ficará dividido entre dois candidatos. Enquanto isso, à esquerda, apoiado por Lula, só há Alexandre Silveira", enfatiza.
A pesquisa
Os pesquisadores do Instituto F5 Atualiza Dados fizeram 1.625 entrevistas presenciais, em todas as regiões de Minas, entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95%.
A pesquisa está registrada junto ao TSE sob os números MG-03242/2022 e BR-01335/2022. A eleição para o Senado será disputada em 2 de outubro, data do primeiro turno geral.