A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), restringiu, na quinta-feira (1/9), a propaganda da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, aparece.
Decisão foi tomada após um pedido da candidata ao Planalto pelo MDB, Simone Tebet. De acordo com ela, Michelle aparece por tempo superior ao previsto na lei eleitoral para apoiadores de candidatos.
Decisão foi tomada após um pedido da candidata ao Planalto pelo MDB, Simone Tebet. De acordo com ela, Michelle aparece por tempo superior ao previsto na lei eleitoral para apoiadores de candidatos.
“Nada contra a primeira-dama fazer campanha, mas faça dentro da lei”, afirmou Tebet à CNN após a decisão.
No documento enviado pela coligação de Tebet, os partidos questionaram a veiculação de propagandas na TV Bandeirantes e na TV Cultura.
Na decisão, a ministra suspendeu as publicidades contestadas e determinou multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Maria Claudia Bucchianeri também determinou o envio da decisão ao plenário do TSE, a quem caberá decidir se mantém a ordem.
Michelle vem sendo usada pela campanha bolsonarista para tentar reduzir a rejeição do presidente entre o eleitorado feminino.
Michelle vem sendo usada pela campanha bolsonarista para tentar reduzir a rejeição do presidente entre o eleitorado feminino.
Na peça citada por Tebet, a primeira-dama fala diretamente com as mulheres nordestinas para a campanha do marido.
Tebet é conhecida pela defesa das mulheres. A senadora foi uma das criadoras da bancada feminina no Senado e foi a primeira mulher a se candidatar à presidência da Casa.