Depois que o presidente da Câmara Municipal de Brumadinho, Daniel Hilário (Avante), culpou a Prefeitura de não ter repassado recursos e, por isso, ter levado à demissão de 86 servidores, o Executivo apresentou, nesta sexta-feira (2/9), documentos desmentindo o vereador.
De acordo com os documentos apresentados, a prefeitura já repassou ao Legislativo mais de R$ 8,3 milhões, somando os valores de janeiro até agosto que foram pagos em dia.
“Não é por falta de recurso financeiro que houve as demissões, pois a prefeitura tem feito os repasses de forma rigorosa. O que faltou foi uma boa gestão dos recursos que o Executivo tem enviado à Câmara”, lamentou o prefeito Nenén da Asa (União).
“Não é por falta de recurso financeiro que houve as demissões, pois a prefeitura tem feito os repasses de forma rigorosa. O que faltou foi uma boa gestão dos recursos que o Executivo tem enviado à Câmara”, lamentou o prefeito Nenén da Asa (União).
De acordo com a prefeitura, o orçamento apresentado pelo Legislativo para o exercício de 2022 é pouco mais de R$ 12,5 milhões e, mesmo com o repasse em dia, a Câmara solicitou à prefeitura, ainda no primeiro semestre, um aporte financeiro de R$ 3,5 milhões.
Na ocasião, a prefeitura sinalizou um repasse R$ 1,5 milhão, mas, após analisar a planilha de gastos, o repasse extra não foi efetuado.
“Nós avaliamos a proposta de execução dos recursos e percebemos que mais da metade dos recursos seriam gastos com projetos que não são de responsabilidade da Câmara”, alertou o prefeito.
Servidores e vereadores acusam o presidente da Câmara de não ter comunicado a decisão aos parlamentares e por ter anunciado a série de exonerações via WhatsApp. Em entrevista ao Estado de Minas, Daniel Hilário afirmou que “não precisa consultar ninguém” sobre as exonerações.
Servidores e vereadores acusam o presidente da Câmara de não ter comunicado a decisão aos parlamentares e por ter anunciado a série de exonerações via WhatsApp. Em entrevista ao Estado de Minas, Daniel Hilário afirmou que “não precisa consultar ninguém” sobre as exonerações.
Os servidores acusam Hilário de promover farras com o dinheiro da Câmara. De acordo com eles, o presidente contratou funcionários fantasma e familiares e fez uma reforma milionária do prédio do Legislativo.