O presidenciável Ciro Gomes (PDT) se defendeu das críticas sofridas após as duas polêmicas que marcaram a sua semana de campanha. Neste sábado (3/9), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele relacionou banqueiros às críticas sofridas após questionar a saúde de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e depois de uma fala a respeito das favelas.
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Na segunda-feira (29), o perfil do pedetista no Twitter propagou mensagem que dizia que Lula está "fraco fisicamente e psicologicamente" para enfrentar a direita. O post foi apagado no mesmo dia.
Depois, na quarta-feira (31), durante um evento com empresários no Rio de Janeiro, Ciro disse ter feito um "comício para gente preparada". "Imagine explicar isso na favela? É um serviço pesado", apontou, em menção a seu plano de governo.
Em Contagem, porém, o candidato minimizou a repercussão dos dois fatos.
"Tudo o que se quiser inventar, comigo, não conta. Estou aqui para ajudar o povo brasileiro para ajudar a achar um caminho (contra) o seu desastre social e econômico", pontuou. "O resto é molecagem do sistema", emendou.
"Pior das Américas", diz Ciro sobre salário mínimo
Durante a atividade em Contagem, Ciro conversou com expositores da feira livre. Ele passou por algumas barracas e defendeu a renegociação de dividas de pessoas físicas e jurídicas.
"Estou falando (sobre) como resolver o problema do emprego, o desespero que nosso povo está. O salário mínimo (do Brasil) é o pior das Américas", pontuou.
As propostas do candidato se baseiam, também, em estimular a reindustrialização e dar fôlego a obras paralisadas - a fim de gerar postos de trabalho.
"Com esse conjunto de providências, a gente retoma o desenvolvimento. Entretanto, isso só não basta: o Brasil precisa fazer uma revolução na educação", falou, em menção à necessidade de preencher vagas de emprego que demandam formação técnica.