A senadora Simone Tebet (MS), candidata do MDB à Presidência da República, disse, nesta segunda-feira (5/9), que adotou a tática de "não ter estratégia" para o debate do pool liderado pela Rede Bandeirantes no último dia 28. A emedebista foi a candidata que mais ganhou seguidores após os confrontos com os adversários. Hoje, ela esteve em Belo Horizonte para cumprir compromissos de campanha.
"Todo mundo me perguntou 'qual foi a sua estratégia no debate?'. Foi não ter estratégia. O eleitor não é bobo. Aprendi com meus avós: nada é mais sábio do que o povo - e é a sabedoria que vem da lida, do suor e da dificuldade", afirmou, na Praça do Papa, na Região Centro-Sul da capital mineira.
Tebet foi ao espaço para participar de um ato organizado pelo MDB em prol da Serra do Curral, alvo de debates após uma licença minerária concedida pelo poder público estadual. Segundo a série histórica das pesquisas BTG Pactual/FSB, divulgada hoje, Tebet lidera a única chapa presidencial a oscilar positivamente - dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais. A senadora tem 6% das intenções de voto e, na semana passada, apareceu com 4%. Há três semanas, ela tinha 3%.
"Atribuo isso (o crescimento) à população brasileira, que está cansada dessa polarização e entendendo que a única candidatura que tem condições de unir o Brasil e acabar com esse ódio, que está atingindo, inclusive, as famílias, é a nossa", comemorou a emedebista, em BH.
No BTG Pactual, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 42%; Jair Bolsonaro, o segundo colocado, soma 34%. A pesquisa está registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01786/2022 Tebet, por sua vez, também subiu na mais recente sondagem do Datafolha, divulgada na quinta-feira (1), e passou de 2% para 5%. Lula e Bolsonaro, os primeiros colocados, têm 45% e 32%. (Registro BR-00433/2022).
"O BTG me deu 100% de crescimento em duas semanas. Se eu crescer mais 100%, vamos para 12% daqui 15 (dias), o que significa que a gente vai para o segundo turno. No Datafolha, crescemos 150% em 15 dias", falou ela.
Tebet criticou a polarização entre Lula e Bolsonaro e citou palavras como "moderação", "equilíbrio" e "diálogo". "Nenhum investidor privado, no mundo ou no Brasil, vai colocar dinheiro em uma área que tem conflitos, em um país que fica disputando questões ideológicas, querendo ora ir para a esquerda, ora para a direita, e não tendo um horizonte", defendeu.
"A nossa candidatura é a única capaz de dar previsibilidade, responsabilidade e segurança jurídica para que os negócios voltem. E, voltando, estamos falando de emprego na veia e de renda. Estamos falando de comida mais barata e de alimento na mesa do trabalhador", emendou.
Além da Praça do Papa, Tebet passou pela Praça Sete, no centro belo-horizontino. No Café Nice, tradicional estabelecimento da região, ela tomou uma xícara de café e conversou com simpatizantes de sua candidatura.
Em Minas, Tebet soma 2,5% das intenções de voto, segundo pesquisa do Instituto F5 Atualiza Dados, divulgada com exclusividade pelo Estado de Minas no sábado (3). Diferentemente de Lula e Bolsonaro, que têm palanques estaduais nas candidaturas de Alexandre Kalil (PSD) e Carlos Viana (PL) ao governo, ou mesmo de Ciro Gomes (PDT), que aposta na participação do correligionário Bruno Miranda no páreo pelo Senado, a emedebista não está aliada a um candidato majoritário no estado.
Apesar da aparente barreira, o deputado federal Newton Cardoso Júnior, presidente do MDB em Minas, garantiu que o partido trabalha para impulsioná-la. "Ainda que não haja uma candidatura nata do MDB em Minas, porque fechamos com o governador Romeu Zema (Novo), há o espaço e o reconhecimento de que Simone é a candidata do MDB à presidência", assegurou.
A única participação do MDB mineiro na eleição majoritária deste ano é por meio de Gil Antônio Diniz, o Teteco, vereador de Contagem e um dos suplentes de Marcelo Aro (PP), candidato ao Senado por meio da coalizão de Zema.
"Queremos levar Simone ao maior número de regiões possíveis em Minas Gerais. Queremos levá-la ao Triângulo, ao Norte de Minas, ao Campo das Vertentes e, se possível, ao Sul", projetou Newton Júnior.
A pesquisa F5/EM citada neste texto está registrada na Justiça Eleitoral sob os números MG-03242/2022 e BR-01335/2022.
"Todo mundo me perguntou 'qual foi a sua estratégia no debate?'. Foi não ter estratégia. O eleitor não é bobo. Aprendi com meus avós: nada é mais sábio do que o povo - e é a sabedoria que vem da lida, do suor e da dificuldade", afirmou, na Praça do Papa, na Região Centro-Sul da capital mineira.
Tebet foi ao espaço para participar de um ato organizado pelo MDB em prol da Serra do Curral, alvo de debates após uma licença minerária concedida pelo poder público estadual. Segundo a série histórica das pesquisas BTG Pactual/FSB, divulgada hoje, Tebet lidera a única chapa presidencial a oscilar positivamente - dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais. A senadora tem 6% das intenções de voto e, na semana passada, apareceu com 4%. Há três semanas, ela tinha 3%.
"Atribuo isso (o crescimento) à população brasileira, que está cansada dessa polarização e entendendo que a única candidatura que tem condições de unir o Brasil e acabar com esse ódio, que está atingindo, inclusive, as famílias, é a nossa", comemorou a emedebista, em BH.
No BTG Pactual, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 42%; Jair Bolsonaro, o segundo colocado, soma 34%. A pesquisa está registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01786/2022 Tebet, por sua vez, também subiu na mais recente sondagem do Datafolha, divulgada na quinta-feira (1), e passou de 2% para 5%. Lula e Bolsonaro, os primeiros colocados, têm 45% e 32%. (Registro BR-00433/2022).
"O BTG me deu 100% de crescimento em duas semanas. Se eu crescer mais 100%, vamos para 12% daqui 15 (dias), o que significa que a gente vai para o segundo turno. No Datafolha, crescemos 150% em 15 dias", falou ela.
Emedebista põe 'rodinha nos sapatos' em busca de subir mais
Antes de chegar a Belo Horizonte, Simone Tebet cumpriu compromissos em São Paulo (SP). Ela deve permanecer no Sudeste nos próximos dias e, na semana que vem, irá ao Nordeste. Por lá, a ideia é visitar dois estados a cada dia. "Agora é rodinha no sapato para rodar o Brasil", projetou.Tebet criticou a polarização entre Lula e Bolsonaro e citou palavras como "moderação", "equilíbrio" e "diálogo". "Nenhum investidor privado, no mundo ou no Brasil, vai colocar dinheiro em uma área que tem conflitos, em um país que fica disputando questões ideológicas, querendo ora ir para a esquerda, ora para a direita, e não tendo um horizonte", defendeu.
"A nossa candidatura é a única capaz de dar previsibilidade, responsabilidade e segurança jurídica para que os negócios voltem. E, voltando, estamos falando de emprego na veia e de renda. Estamos falando de comida mais barata e de alimento na mesa do trabalhador", emendou.
Além da Praça do Papa, Tebet passou pela Praça Sete, no centro belo-horizontino. No Café Nice, tradicional estabelecimento da região, ela tomou uma xícara de café e conversou com simpatizantes de sua candidatura.
Mesmo sem palanque formal, MDB mineiro quer alavancar Tebet
Em Minas, Tebet soma 2,5% das intenções de voto, segundo pesquisa do Instituto F5 Atualiza Dados, divulgada com exclusividade pelo Estado de Minas no sábado (3). Diferentemente de Lula e Bolsonaro, que têm palanques estaduais nas candidaturas de Alexandre Kalil (PSD) e Carlos Viana (PL) ao governo, ou mesmo de Ciro Gomes (PDT), que aposta na participação do correligionário Bruno Miranda no páreo pelo Senado, a emedebista não está aliada a um candidato majoritário no estado.
Apesar da aparente barreira, o deputado federal Newton Cardoso Júnior, presidente do MDB em Minas, garantiu que o partido trabalha para impulsioná-la. "Ainda que não haja uma candidatura nata do MDB em Minas, porque fechamos com o governador Romeu Zema (Novo), há o espaço e o reconhecimento de que Simone é a candidata do MDB à presidência", assegurou.
A única participação do MDB mineiro na eleição majoritária deste ano é por meio de Gil Antônio Diniz, o Teteco, vereador de Contagem e um dos suplentes de Marcelo Aro (PP), candidato ao Senado por meio da coalizão de Zema.
"Queremos levar Simone ao maior número de regiões possíveis em Minas Gerais. Queremos levá-la ao Triângulo, ao Norte de Minas, ao Campo das Vertentes e, se possível, ao Sul", projetou Newton Júnior.
A pesquisa F5/EM citada neste texto está registrada na Justiça Eleitoral sob os números MG-03242/2022 e BR-01335/2022.