A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que o primeiro ato se seu governo, se for eleita, será "exigir que todos os ministros de Estado abram as contas públicas", criticando o chamado "orçamento secreto", que em 2021 custou R$ 16,5 bilhões aos cofres públicos.
Leia Mais
Em BH, Tebet fala sobre tática para debate: 'Foi não ter estratégia'Tebet defende a Serra do Curral e prega "mineração com responsabilidade"Pesquisa BTG: após debate, Tebet é a única que registra crescimento Luana Araújo critica cortes de verbas para pacientes com câncerTebet usou R$ 28 milhões de emenda exclusiva para aliados de Bolsonaro Tebet: 'Temos um presidente misógino que agride e não respeita mulheres''Não podemos demonizar o setor', diz Tebet sobre agronegócio Bolsonaro falará de forma remota a apoiadores na PaulistaLula: 'Falta apenas um tiquinho para ganhar em primeiro turno'"O portal da transparência vai estar lá: quem destinou recurso para onde. E nós vamos ver que nós temos meia dúzia de privilegiados no Congresso Nacional levando grande parte desse orçamento secreto para os seus currais eleitorais", afirmou. A candidata à Presidência é a entrevistada desta terça-feira (6/9) do CB.Poder - parceria do Correio com a TV Brasília, com transmissão pela Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
A senadora também disse no programa que as emendas de relator do Congresso Nacional podem configurar o maior esquema de corrupção da história do Brasil, na sua avaliação, e criticou a situação da fome no país, ao mesmo tempo em que acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de ser responsável pelo cenário.
"Nós temos que enfrentar o problema com muita coragem. O ano que vem é um ano excepcional. Nós vamos ter que criar um teto paralelo para cobrir essa conta, porque o que não pode é ter uma família passando fome no Brasil", destacou.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro