A candidata ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, do MDB, afirmou que o Auxilio Brasil é o mínimo que o Estado pode ofertar para o cidadão, e que pretende manter a ajuda econômica no programa brasileiro. "Não podemos admitir que o Brasil tão rico não seja de todos", sustentou, ao defender a permanência do benefício.
"O primeiro eixo do nosso programa de governo é o social, a agenda social é prioridade hoje no Brasil, tem duas grandes metas. Primeiro, a transferência de renda permanente. Ninguém vai dormir com fome no Brasil, a partir de janeiro do ano que vem. Nenhuma criança vai dormir com fome no Brasil. Para isso temos todo uma rede de proteção capaz de entrar na casa das pessoas e verificar como está a situação familiar", garantiu. A senadora é a entrevistada desta terça-feira (6/9) do CB.Poder - parceria entre o Correio e a TV Brasília, com transmissão pela Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
A presidenciável afirmou não ser viável cortar o Auxílio Brasil, pois, segundo ela, é o mínimo que a população precisa, e defendeu o CadÚnico. " O programa de renda permanente permanece de forma contínua, mas o CadÚnico volta para os municípios, pois é ali que as pessoas moram e ali que os servidores públicos conhecem a realidade da população", destacou a emedebista.
"Nós não temos como não garantir proteger essas famílias com o mínimo que são os R$ 600, que mal estão dando hoje para cobrir a cesta básica", complementou, criticando o valor do programa.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro