Candidata ao Palácio do Planalto, Simone Tebet afirmou que o plano de governo proposto pelo MDB é baseado na economia verde, que promete tolerância zero com o desmatamento ilegal. A senadora disse também ser a favor da demarcação de terras indígenas no país.
Em entrevista ao CB.Poder, nesta terça-feira (6/9), a emedebista defendeu o desenvolvimento sustentável e garantiu que o agronegócio pode andar sem ter conflito com a população indígena, e que a demarcação dos povos originários deve ser respeitada. "O que eu defendo é a justiça. Se houver uma área considerada área de povos originários, que se dê destino a ele, depois da demarcação e indenize aquele proprietário que está há 100 anos com o título na mão, desde que a posse seja pacífica", afirmou a candidata.
O programa é uma parceria entre o Correio e a TV Brasília, com transmissão pela Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
"O que não falta é terra no Brasil para se comprar"
"Não é desenvolvimento ou meio ambiente. Como não é agricultura ou meio ambiente. É uma coisa e outra. O agronegócio brasileiro é sustentável. Eu venho do campo, sim, e a minha área nunca teve conflito indígena. Aliás, quando eu fui vice-governadora, nós construímos mais de 10 escolas em aldeias indígenas e mais de mil casas populares, e temos a segunda maior população indígena fora da Amazônia Legal", argumentou Tebet, destacando o desenvolvimento do agronegócio.
A presidenciável retomou o tema da defesa da demarcação de terras dos povos originários e afirmou ser este o caminho para fim dos conflitos, criticando a demonização do setor agro do país. “Se você perguntar, inclusive, para o agronegócio, para ter paz, ele prefere sair de lá. O que não falta é terra no Brasil para se comprar. Se vai para outro lugar e se produz. O que a gente não pode é demonizar esse setor que é tão importante para o Brasil.”
*Estagiários sob supervisão de Andreia Castro