A subida de tom da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Ciro Gomes (PDT) vai além de uma reação ao pedetista, que chamou o filho do ex-presidente de "ladrão", entre outros ataques.
Os lulistas avaliam que seu candidato bateu no teto e que para ganhar no primeiro turno é preciso atrair a parte dos apoiadores do adversário que se definem como de centro-esquerda. Como mostrou o Datafolha, 35% dos eleitores 'volatéis' de Ciro poderiam votar em Lula.
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Para o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), "a postura do Ciro pode fazer uma parte dos eleitores dele perceber que só Lula tem condições de derrotar Bolsonaro".
Já o secretário-geral da legenda, Paulo Teixeira (PT-SP), diz que o foco é nos eleitores que veem "risco à democracia".