O comentário ocorreu após a viralização nas redes sociais de uma foto erguida por um guindaste no Rio de Janeiro em que a apresentadora do programa de entrevistas Roda viva aparece ao lado de uma frase que diz: "Vera Magalhães é uma vergonha para o jornalismo brasileiro".
No tuíte, a jornalista desabafou ao dizer que a perseguição contra ela coloca a segurança e a integridade física da apresentadora em risco. "Sabem o que isso faz? Volta uma horda violenta e fanatizada contra mim. Coloca minha segurança e minha integridade física em risco. Coloca um alvo na minha cara. Isso sim é vergonhoso. Isso não é democracia. E é dessa maneira que essas pessoas enxergam a mulher e a imprensa".
Sabem o que isso faz? Volta uma horda violenta e fanatizada contra mim. Coloca minha segurança e minha integridade física em risco. Coloca um alvo na minha cara. Isso sim é vergonhoso. Isso não é democracia. E é dessa maneira que essas pessoas enxergam a mulher e a imprensa pic.twitter.com/uvc2HfUTao
%u2014 Vera Magalhães (@veramagalhaes) September 7, 2022
O recente ataque a Vera Magalhães faz alusão à maneira que Bolsonaro agiu, após a jornalista perguntá-lo, durante o debate presidencial na Band no último dia 28, se a desinformação sobre a vacina contra a COVID-19 causou queda vacinal no país. À ocasião, o presidente respondeu que a profissional de imprensa era "uma vergonha" para o jornalismo brasileiro.
Histórico de ataques
Não é a primeira vez que os apoiadores de Jair Bolsonaro atacam mulheres da imprensa. Além de Vera Magalhães, a jornalista Amanda Klein, da Jovem Pan, foi alvo de perseguição nas redes sociais, nesta semana, após perguntar ao presidente da República sobre rachadinhas e a respeito do motivo pelo qual ele e sua família já compraram mais de 50 imóveis com dinheiro vivo.
Em resposta à jornalista, Bolsonaro falou da vida conjugal da apresentadora. "Amanda, você é casada com uma pessoa que vota em mim. Não sei como é o teu convívio com ele na sua casa", acusou o presidente.