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Estado de Minas BICENTENÁRIO

Pacheco diz que eleições não podem acontecer em meio ao ódio e à violência

Sem citar Bolsonaro, presidente do Senado afirmou, durante solenidade que homenageia o 7 de setembro, que o 'voto é a arma mais importante da democracia'


08/09/2022 11:16 - atualizado 08/09/2022 14:56

Rodrigo Pacheco discursando no Congresso Nacional
Durante seu pronunciamento, o congressista ressaltou que a trajetória brasileira até os 200 anos de independência não foram fáceis e que houveram períodos marcados por regimes autoritários e repressivos (foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Primeiro a discursar na Cerimônia do Congresso Nacional em homenagem ao bicentenário da Independência do Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que as eleições do próximo mês não podem ser realizadas em meio ao ódio e à violência. 

“Lembro que daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes. E o amplo direito de voto, a arma mais importante em uma democracia, não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais”, disse. 
 

Durante seu pronunciamento, o congressista ressaltou que a trajetória brasileira até os 200 anos de independência não foram fáceis e que houve períodos marcados por regimes autoritários e repressivos. No entanto, Pacheco afirmou que o “ânimo emanado do 7 de setembro” inspira o trabalho do Poder Legislativo brasileiro. 

O senador exaltou os avanços da democracia do Brasil, mas pontuou que é necessário analisar as falhas que permitem um cenário social ainda “precário”, demandando melhorias em questões econômicas, políticas e sociais.
 

“Diante disso, precisamos analisar o que falhou e, mais importante, o que podemos fazer para mudar esse cenário. Isso só é possível com planejamento, muito trabalho, senso público e o otimismo que deve marcar nossas ações. E trata-se de um compromisso inalienável do Congresso Nacional: o de promover transformações cruciais para desatarmos os nós estruturais de nossa sociedade”, concluiu. 
 

Durante seu pronunciamento, o congressista ressaltou que a trajetória brasileira até os 200 anos de independência não foram fáceis e que houve períodos marcados por regimes autoritários e repressivos. No entanto, Pacheco afirmou que o "ânimo emanado do 7 de setembro" inspira o trabalho do Poder Legislativo brasileiro.

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Presidente cancelou presença na solenidade

Apesar de ter confirmado a presença anteriormente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu à Cerimônia do Congresso em homenagem ao bicentenário da Independência do Brasil. 

A solenidade conta com a presença de ex-presidentes brasileiros, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, e de outras autoridades estrangeiras, que serão recebidos pelos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, na rampa do Palácio do Congresso Nacional, com tapete vermelho e guarda dos 48 dragões da independência. 


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