O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quinta-feira (8/9), que crê em um apoio do governador Romeu Zema (Novo), caso a eleição presidencial vá para o segundo turno. Em entrevista ao Correio Braziliense, o candidato à reeleição reforçou o apoio à chapa liderada pelo senador Carlos Viana, que concorre ao Palácio Tiradentes pelo PL, mas garantiu que não há rusgas com Zema.
"Se Viana não for ao segundo turno, e tiver um segundo turno (entre) Zema e Kalil, fico com o Zema. E tenho certeza de que, se houver segundo turno entre eu e Lula (PT), Zema fica comigo. Queria que essa união, esse acordo, tivesse (acontecido) desde o início da campanha, e não para um eventual segundo turno", explicou.
Embora Viana desejasse ser candidato, Bolsonaro e o PL só deram aval à ideia do senador após as tratativas por um acordo com Zema se esgotarem. O Novo tem Felipe d'Avila como postulante ao Palácio do Planalto e, por isso, a união entre o governador e o presidente ficou inviabilizada.
"Zema e o partido dele teve (SIC) um candidato à presidente. Falei com ele: 'Zema, estou pronto para me casar contigo, mas tenho de ter um palanque aí'. Ele falou: 'Teria (um palanque) no segundo turno, caso nosso candidato não vá'. Eu não podia ficar sem alguém para colaborar comigo em Minas", pontuou.
Ao Estado de Minas, em junho, Viana chegou a afirmar que Zema faz um "governo de fachada". Apesar de o senador tecer críticas ao governador, Bolsonaro adota postura diferente.
"Reconheço que Zema fez bom trabalho em Minas. Não vou criticar o Zema porque temos um candidato lá, que é o senador Carlos Viana, uma pessoa excepcional. Não tenho problemas com Zema - e acredito que ele não tenha comigo também, porque é uma pessoa muito leal e sincera. Mas tenho meu candidato lá", disse.
Ontem, em entrevista à "CNN Brasil", Zema reforçou o alinhamento a Felipe d'Avila, mas não descartou engrossar a campanha de Bolsonaro em eventual segundo turno contra o PT.
"(Estar no palanque de Bolsonaro) é algo a se ver após o dia 2 de outubro (data do primeiro turno). Neste momento, é impossível predizer isso. Vamos ver como será a eleição, como será a minha situação do presidente caso venhamos a ter um segundo turno", afirmou.
Anteontem (6/9), em entrevista à Rádio CBN, Zema chegou a dizer que ele e Bolsonaro "nunca" dividiram o mesmo palanque. Em 2018, o então candidato ao Palácio Tiradentes pediu votos ao capitão reformado.
À CNN, porém, Zema cogitou a possibilidade de resolução do pleito presidencial já no primeiro turno.
"Minas Gerais foi destruída, ficou em uma situação caótica, devido ao governo PT-Pimentel. Não acredito em um governo que deixa de lado todas as questões fundamentais, (como) ética e combate à corrupção. Do lado do PT, que, para mim, significa tragédia, não estarei", criticou.
"Se Viana não for ao segundo turno, e tiver um segundo turno (entre) Zema e Kalil, fico com o Zema. E tenho certeza de que, se houver segundo turno entre eu e Lula (PT), Zema fica comigo. Queria que essa união, esse acordo, tivesse (acontecido) desde o início da campanha, e não para um eventual segundo turno", explicou.
Embora Viana desejasse ser candidato, Bolsonaro e o PL só deram aval à ideia do senador após as tratativas por um acordo com Zema se esgotarem. O Novo tem Felipe d'Avila como postulante ao Palácio do Planalto e, por isso, a união entre o governador e o presidente ficou inviabilizada.
"Zema e o partido dele teve (SIC) um candidato à presidente. Falei com ele: 'Zema, estou pronto para me casar contigo, mas tenho de ter um palanque aí'. Ele falou: 'Teria (um palanque) no segundo turno, caso nosso candidato não vá'. Eu não podia ficar sem alguém para colaborar comigo em Minas", pontuou.
Ao Estado de Minas, em junho, Viana chegou a afirmar que Zema faz um "governo de fachada". Apesar de o senador tecer críticas ao governador, Bolsonaro adota postura diferente.
"Reconheço que Zema fez bom trabalho em Minas. Não vou criticar o Zema porque temos um candidato lá, que é o senador Carlos Viana, uma pessoa excepcional. Não tenho problemas com Zema - e acredito que ele não tenha comigo também, porque é uma pessoa muito leal e sincera. Mas tenho meu candidato lá", disse.
Zema não descarta adesão a Bolsonaro
Ontem, em entrevista à "CNN Brasil", Zema reforçou o alinhamento a Felipe d'Avila, mas não descartou engrossar a campanha de Bolsonaro em eventual segundo turno contra o PT.
"(Estar no palanque de Bolsonaro) é algo a se ver após o dia 2 de outubro (data do primeiro turno). Neste momento, é impossível predizer isso. Vamos ver como será a eleição, como será a minha situação do presidente caso venhamos a ter um segundo turno", afirmou.
Anteontem (6/9), em entrevista à Rádio CBN, Zema chegou a dizer que ele e Bolsonaro "nunca" dividiram o mesmo palanque. Em 2018, o então candidato ao Palácio Tiradentes pediu votos ao capitão reformado.
À CNN, porém, Zema cogitou a possibilidade de resolução do pleito presidencial já no primeiro turno.
"Minas Gerais foi destruída, ficou em uma situação caótica, devido ao governo PT-Pimentel. Não acredito em um governo que deixa de lado todas as questões fundamentais, (como) ética e combate à corrupção. Do lado do PT, que, para mim, significa tragédia, não estarei", criticou.