O comando da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já obteve na Justiça 15 vitórias para retirada de desinformação -as chamadas fake news- contra o candidato petista.
As publicações que foram barradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maioria delas nas redes sociais, são de autoria de bolsonaristas. Dentre elas, está a determinação de que fossem apagados tuítes do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), associando Lula ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
O tribunal também determinou, por exemplo, a remoção de uma fotomontagem em que a imagem de Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais, é posta ao lado de Lula. Foi retirada ainda a publicação em que um homem é falsamente identificado como irmão de Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro.
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Ainda segundo levantamento obtido junto ao comando da campanha do petista, a Coligação Brasil da Esperança foi alvo de 23 representações apresentadas pela coligação de Bolsonaro, nas quais foram apresentados 18 pedidos de liminar, tendo sido apreciadas quatro delas.
Foram indeferidos, por exemplo, pedidos de proibição do uso da expressão "Bolsonaro Genocida" e de suspensão de propaganda da campanha de Lula na TV sobre imóveis comprados pela família Bolsonaro.
A equipe de Lula foi derrotada em ação do PDT para que fosse retirada publicação em que, pelo entendimento do tribunal, Lula teria pedido voto em ato realizado em Teresina.
Até agora, chega a 101 o número de processos nos quais a Coligação Brasil da Esperança atua no TSE. A campanha é autora de 76 ações, sendo alvo de 25 movidas por candidaturas adversárias.