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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

Kalil aponta gestão de Zema e da Fiemg como desastres ambientais em Minas

Em encontro com ambientalistas, o candidato comparou a eleição do governo do estado e da Fiemg com as tragédias de Brumadinho e Mariana


10/09/2022 13:35 - atualizado 12/09/2022 12:12

Kalil segura planta junto de ambientalistas em evento de campanha
Kalil se encontrou com ambientalistas durante evento de campanha neste sábado (foto: Gladyston Rodrigues/ EM/ D.A. Press)
O candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil (PSD) fez críticas ao seu adversário Romeu Zema (Novo) e à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) durante encontro com ambientalistas na manhã deste sábado (10/9). Em seu comitê de campanha, no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de Belo Horizonte, o ex-prefeito da capital comparou a eleição do atual governador e do comando da entidade às tragédias de Brumadinho e Mariana.

“Eu vou iniciar (dizendo) que Minas Gerais sofreu, nos últimos cinco anos, três tragédias: a de Mariana, a de Brumadinho e a eleição desse governo e da Fiemg. Esses foram os três grandes desastres ambientais que Minas Gerais sofreu”, disse Kalil ao abrir o discurso.

O candidato do PSD afirmou, na sequência, que nunca foi um ambientalista, mas se alertou para o tema quando teve de lidar com problemas causados pelas chuvas durante sua gestão na Prefeitura de Belo Horizonte. Kalil disse que enfrentou a Fiemg para aprovar o plano diretor da capital
 

“Quando nós fizemos um plano diretor, entramos em uma verdadeira guerra com mineradoras e com a Fiemg. Foi o plano diretor mais moderno, ousado e preservativo dessa cidade e que foi aprovado. Quando a Fiemg foi lá para dentro tentar fazer o que havia de mais feio, que é corromper, eu convoquei a imprensa e avisei que iria dar nome dos corruptos e dos corruptores. É assim que a gente centraliza o poder, é não deixando que os poderosos enfrentem a caneta de um governante”, disse.
 

Kalil seguiu criticando o atual governador e seu partido, apontados como permissivos à atuação de mineradoras durante seu mandato à frente do estado. O candidato disse que há um “temor absoluto” por parte do setor industrial de Minas em relação à sua possível eleição.

“Eles sabem como eu enfrento milionário, minerador [...] O (Partido) Novo realmente não tem fundo eleitoral, quem faz o fundo eleitoral deles é a Fiemg e as mineradoras”, afirmou.

Neste sábado, Kalil segue em campanha por Belo Horizonte tratando sobre a questão ambiental. Líder disparado nas pesquisas, Romeu Zema não tem agenda de campanha neste fim de semana.
 
Em nota, a FIEMG repudiou as declarações de Kalil. A entidade informou que entende como ato de leviandade as declarações do candidato a governador e que as falas do ex-prefeito de BH são fruto de ação eleitoreira. "A FIEMG não compreende iniciativas como essa, que buscam demonizar a classe empresarial brasileira e o setor produtivo, que é responsável pela geração de  milhões de postos de trabalho por todo o nosso estado", finalizou a nota.
 
 

O "Beabá da Política"

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