A equipe de campanha do presidenciável Ciro Gomes (PDT) emitiu nota para informar que um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou agredir o candidato do PDT neste sábado (10/9), em Porto Alegre (RS). Segundo a equipe de Ciro, o homem estava armado e chegou a atacar fisicamente pessoas que compõem a comitiva do pedetista.
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Governo de MG: candidatas à esquerda engrossam ato pró-democracia em BHLula atribui morte a Bolsonaro e diz que tentou localizar família da vítimaSoraya diz que mudou de opinião sobre Bolsonaro após 'barbaridades'Homem que humilhou mulher necessitada responde a processos Janones diz que Bolsonaro esconde relação com milícia e lembra de MarielleViolência política impede mais negros em disputas eleitorais, aponta estudo'Esta é a última marmita, vá pedir ao Lula', diz homem a mulher necessitada"Um homem foi retirado pela Polícia Federal do Acampamento Farroupilha, na tarde deste sábado (10/9), após tentar agredir Ciro Gomes e sua equipe. O homem, apoiador de Bolsonaro, estava armado e tentou causar confusão durante a passagem da comitiva de Ciro pelo Acampamento, tradicional evento realizado em Porto Alegre", lê-se em trecho da nota.
"Os policiais federais que fazem parte da equipe de segurança de Ciro precisaram retirar o agressor do local para que nada mais grave acontecesse. O homem chegou a agredir fisicamente pessoas da equipe de Ciro. Todas as medidas estão sendo tomadas para que a polícia apure o caso e a Justiça determine punição ao agressor", encerra o comunicado.
Ontem, o líder sem-teto Guilherme Boulos, candidato a deputado federal pelo Psol de São Paulo, disse ter sido ameaçado enquanto fazia campanha em São Bernardo do Campo (SP). Ele estava acompanhado pela colega de partido Ediane Maria, que tenta vaga na Assembleia Legislativa de SP.
"Um homem esbravejou "Aqui é Bolsonaro", ao recusar o panfleto de nossas mãos. Em seguida, disse estar armado e colocou a mão na cintura, no cabo da arma", relatou Boulos, no Twitter.
Bolsonarista matou petista no MT
Na quinta-feira (8), um homem de 24 anos, apoiador de Bolsonaro, matou um colega de trabalho, de 42, que defendia Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O suspeito deu várias facadas na vítima e a matou com um golpe de machado. O caso ocorreu em Confresa, no Mato Grosso (MT).
De acordo com a Polícia Civil mato-grossense, o suspeito confessou o crime após procurar atendimento médico na manhã de quinta-feira. Ele informou que começou a discutir com a vítima, Benedito Cardoso dos Santos, ainda na noite de 7 de Setembro, na chácara onde trabalhavam.
Em Foz do Iguaçu (PR), há dois meses, o guarda municipal Marcelo Arruda comemorava seu aniversário em uma festa que tinha o PT como tema quando o agente penal Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro, invadiu a celebração e matou Arruda a tiros.