O deputado federal Junio Amaral (PL-MG) alega que sua esposa, Marília Feliciano Amaral, foi atacada neste domingo (11/9). Nas redes sociais, ele afirmou que a mulher foi "hostilizada e ameaçada por motivo claramente político".
Na publicação, o deputado conta: "Minha esposa foi cercada há pouco por marginais, na porta da nossa casa, com a Lis no colo". Ele não dá detalhes do ocorrido, mas deixa um agradecimento aos militares do 18° Batalhão de Polícia Militar, que atendeu a ocorrência.
A reportagem do Estado de Minas procurou a Polícia Militar para obter mais detalhes sobre o suposto ataque à esposa do Cabo Junio Amaral, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.
Minha esposa foi cercada há pouco por marginais, na porta da nossa casa, com a Lis no colo. Hostilizada e ameaçada por motivo claramente político. Agradeço aos irmãos do 18 BPM que atenderam minha família. Estou voltando pra casa e espero o retorno dos covardes.
%u2014 Junio Amaral - 2238 (@cabojunioamaral) September 11, 2022
Em uma mensagem de Marília, compartilhada no perfil do deputado, ela lembra uma frase do ex-presidente Lula (PT) em que ele fala em "mapear endereços de deputados" para manifestações. "Acalmando meu bebê que foi acordado com os gritos e ameaças e lembrando desta frase", escreve.
A declaração foi feita em abril deste ano, durante evento de lançamento da Plataforma CUT para as eleições de 2022, na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo. O petista fala em enviar "50 pessoas" para "incomodar a tranquilidade deles".
No dia seguinte, Junio Amaral postou um vídeo em suas redes sociais respondendo ao ex-presidente. Na gravação, ele convida ironicamente Lula para ir visitar sua casa, enquanto segura uma arma de fogo.
Após a publicação do vídeo, o Partido dos Trabalhadores (PT) disse que entraria com uma representação na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado por ameaça a Lula (PT).