Candidato à reeleição, o deputado federal mineiro Marcelo Álvaro Antônio (PL) disse, nesta segunda-feira (12/9), que não se sentiu preterido após o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedir que ele desistisse da candidatura ao Senado Federal. O parlamentar construía sua participação na disputa quando Bolsonaro firmou acordo por apoio de seus aliados mineiros a Cleitinho Azevedo, que tenta ser senador pelo PSC.
"Jamais colocaria um projeto pessoal meu acima do que era interessante para o presidente Bolsonaro, para Minas Gerais e para o Brasil. O presidente é capitão; eu, soldado", afirmou Álvaro Antônio, durante participação no "EM Entrevista", podcast de Política do Estado de Minas.
O deputado federal conversava com Bolsonaro sobre sua candidatura ao Senado há um ano e meio. Ex-ministro do Turismo, Álvaro Antônio é um dos principais aliados do presidente no estado e chegou a coordenar a campanha dele em Minas no pleito de 2018. A necessidade de aumentar o leque de apoios locais, contudo, mudou os planos.
"Estava tudo certo nessa caminhada ao Senado. Mas sabemos que Minas Gerais é estratégica politicamente falando - sobretudo em eleições presidenciais. Tendo em vista que é um estado onde Bolsonaro precisava, ainda, ampliar as alianças, o presidente me chamou a cinco dias do prazo das convenções e pediu que eu recuasse da candidatura ao Senado para, exatamente, que a gente conseguisse ampliar essa aliança com o PSC e com Cleitinho", explicou.
Em Minas, além de Cleitinho, o palanque de Bolsonaro em solo mineiro é composto pelo senador Carlos Viana, que concorre ao governo pelo PL. Segundo Álvaro Antônio, a prioridade é trabalhar pela reeleição do presidente.
"De forma nenhuma me senti preterido (por Cleitinho). Entendi bem, e concordei, que a gente não pode brincar com uma eleição presidencial. Estamos falando do futuro do Brasil. Imediatamente, falei ao presidente que acataria sem problemas", falou.
O recálculo de rota feito por Bolsonaro obrigou Marcelo Álvaro Antônio a intensificar as agendas políticas. Ele aumentou a frequência de viagens a fim de recuperar o tempo que sua campanha a deputado federal não teve - uma vez que as atenções estavam voltadas ao Senado. A situação fez ele recusar sondagem para chefiar as atividades de Viana na corrida ao Palácio Tiradentes.
"Eu não conseguiria, certamente, dar a atenção necessária que um coordenador de uma campanha majoritária, ao governo de Minas, precisa dar", pontuou.
Eleito com mais de 230 mil votos em 2018, o parlamentar do PL abriu série de entrevistas do EM com postulantes à Câmara Federal que tendem a ser "puxadores de voto" por causa de seus desempenhos recentes. Na quarta-feira (14), os convidados serão Duda Salabert (PDT) e Reginaldo Lopes (PT). No dia seguinte, Aécio Neves (PSDB) participa.
"Jamais colocaria um projeto pessoal meu acima do que era interessante para o presidente Bolsonaro, para Minas Gerais e para o Brasil. O presidente é capitão; eu, soldado", afirmou Álvaro Antônio, durante participação no "EM Entrevista", podcast de Política do Estado de Minas.
O deputado federal conversava com Bolsonaro sobre sua candidatura ao Senado há um ano e meio. Ex-ministro do Turismo, Álvaro Antônio é um dos principais aliados do presidente no estado e chegou a coordenar a campanha dele em Minas no pleito de 2018. A necessidade de aumentar o leque de apoios locais, contudo, mudou os planos.
"Estava tudo certo nessa caminhada ao Senado. Mas sabemos que Minas Gerais é estratégica politicamente falando - sobretudo em eleições presidenciais. Tendo em vista que é um estado onde Bolsonaro precisava, ainda, ampliar as alianças, o presidente me chamou a cinco dias do prazo das convenções e pediu que eu recuasse da candidatura ao Senado para, exatamente, que a gente conseguisse ampliar essa aliança com o PSC e com Cleitinho", explicou.
Em Minas, além de Cleitinho, o palanque de Bolsonaro em solo mineiro é composto pelo senador Carlos Viana, que concorre ao governo pelo PL. Segundo Álvaro Antônio, a prioridade é trabalhar pela reeleição do presidente.
"De forma nenhuma me senti preterido (por Cleitinho). Entendi bem, e concordei, que a gente não pode brincar com uma eleição presidencial. Estamos falando do futuro do Brasil. Imediatamente, falei ao presidente que acataria sem problemas", falou.
Deputado precisou acelerar trabalhos por reeleição
O recálculo de rota feito por Bolsonaro obrigou Marcelo Álvaro Antônio a intensificar as agendas políticas. Ele aumentou a frequência de viagens a fim de recuperar o tempo que sua campanha a deputado federal não teve - uma vez que as atenções estavam voltadas ao Senado. A situação fez ele recusar sondagem para chefiar as atividades de Viana na corrida ao Palácio Tiradentes.
"Eu não conseguiria, certamente, dar a atenção necessária que um coordenador de uma campanha majoritária, ao governo de Minas, precisa dar", pontuou.
Eleito com mais de 230 mil votos em 2018, o parlamentar do PL abriu série de entrevistas do EM com postulantes à Câmara Federal que tendem a ser "puxadores de voto" por causa de seus desempenhos recentes. Na quarta-feira (14), os convidados serão Duda Salabert (PDT) e Reginaldo Lopes (PT). No dia seguinte, Aécio Neves (PSDB) participa.