O deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL) afirmou que sofreu perseguição em caso de supostas “candidaturas-laranjas” no PSL, durante as eleições de 2018. O candidato à reeleição, na época, presidia o PSL em Minas Gerais e foi acusado, junto a mais dez pessoas, de coordenar a candidatura de fachada de mulheres que não estavam, de fato, dispostas a concorrer ao pleito, para desviar recursos do fundo eleitoral.
A declaração foi dada durante sabatina no “EM Entrevista, o podcast de entrevistas do Estado de Minas, que nesta semana, conversa com os chamados “puxadores de votos”. Álvaro Antônio afirmou que sofreu perseguição jurídica por ser Ministro do Turismo do presidente Jair Bolsonaro (PL) na época.
“Eu acho que hoje, o Brasil inteiro conseguiu enxergar a perseguição que eu sofri naquele momento. Estava no Ministério (do Turismo), na minha avaliação, fazendo um belo trabalho, nós batemos vários recordes. E tiveram algumas denúncias infundadas, que, sem dúvida nenhuma, por ser ministro do Bolsonaro na época, então sofri uma perseguição muito grande naquele momento”, defendeu.
O candidato negou sua participação no suposto crime eleitoral e afirmou que só foi denunciado porque era presidente estadual do partido na ocasião.
“Dentro desse inquérito não existe absolutamente nada contra mim. Eu fui, no caso, acusado pela teoria do domínio do fato. Porque eu era o então presidente do partido e foram achados indícios de um coordenador de alguma ação que não fosse correta. Indícios, nada comprovado”, disse.
Eleito com mais de 230 mil votos em 2018, o parlamentar do PL abriu série de entrevistas do EM com postulantes à Câmara Federal que tendem a ser "puxadores de voto" por causa de seus desempenhos recentes. Na quarta-feira (14), os convidados serão Duda Salabert (PDT) e Reginaldo Lopes (PT). No dia seguinte, Aécio Neves (PSDB) participa.