Aos apresentadores, Bolsonaro disse que ele não será o responsável por "salvar o Brasil", mas com a chegada das eleições, deseja que Deus ilumine todos os eleitores, pois a decisão nas urnas pode marcar o futuro de forma positiva ou negativa.
Com 67 anos, o presidente disse que não tem mais nada a fazer caso perca as eleições. "Se for a vontade de Deus, eu continuo, se não for, a gente passa a faixa e vou me recolher. Porque com a minha idade eu não tenho mais nada a fazer aqui na Terra, né. Se acabar a minha, essa minha passagem aqui pela política, em 31 de dezembro", disse.
Bolsonaro agradeceu a todos os espectadores e também aos apresentadores pela participação e também voltou a destacar os seus "príncípios".
"Temos os mesmos valores. A família. Tenho sempre falado Deus, pátria, família e liberdade. Não esqueça da palavra liberdade, isso é importantíssimo, não tem preço isso. E eu digo, é mais importante que a própria vida. Eu prefiro morrer lutando do que sobreviver num presídio sem poder ter liberdade de expressão, sem poder usar meu telefone, sem poder ir e vir, sem poder ver o jogo de futebol", declarou.
Ao finalizar a participação no podcast, o presidente disse que espera que dê tudo certo no dia do pleito, ressaltou que sua vida "não é fácil", mas que é candidato à reeleição para o Governo "não cair em mãos erradas", uma crítica ao Partido do Trabalhadores (PT), que o presidente recorrentemente alega ser comunista.
Bolsonaro também afirmou que todos os candidatos à Presidência da República têm o mesmo "perfil" e disse que o modelo dos governos propostos pelos candidatos não tem dado certo em nenhum lugar do mundo, novamente referindo-se ao comunismo.