Jornal Estado de Minas

VISITA EM UBERLÂNDIA

Kalil: 'Minas não pode se resumir a pagar salário e não morar em palácio'

Em visita a Uberlândia, o candidato ao Governo de Minas Gerais Alexandre Kalil (PSD) citou que em um possível governo, será preciso voltar a investir em infraestrutura em Minas Gerais em busca de melhoria de arrecadação e ambiente para expansão de empresas. Na comitiva no Triângulo, estava também o candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSD).




 
Os candidatos tiveram uma reunião com empresários dos setores comercial, industrial e agropecuário da região. O empresariado entregou um documento com demandas nas áreas de investimentos logísticos, principalmente.
 
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Kalil criticou o atual governo do Estado e disse que terá uma promessa de investimento do Governo Federal, caso Lula vença as eleições. “O presidente Lula tem a promessa de que fará revolução da infrasetrutura mineira. O Estado está esfrangalhado e a dívida cresceu. Minas Gerais não pode se contentar em pagar salário em dia e não morar em palácio, temos que olhar para pessoas que estão com fome e só vamos tirar esse povo da fome trazendo a reboque a infraestrutura, que emprega”, disse.
 
Em ambiente empresarial, o ex-prefeito de Belo Horizonte citou que o objetivo é dar condições de ampliação dos negócios. “Quem cuida do empresário, cuida do pobre, nós imprimimos dinheiro. Vamos lá dar a
infraestrutura para esse empresário, para aumentar emprego, para gerar imposto”, afirmou.




Questão de agenda

Questionado sobre estar em uma conversa com empresários de setores que têm críticas a Lula, como o agro, para tentar uma aproximação mais pacífica, Geraldo Alckmin afirmou que não se trata apenas de uma questão de agenda. “Nós estamos dobrando as agendas, mas quero dizer que ninguém fez tanto pelo agro quanto Lula”, disse.
 
Ele ainda citou ainda como desafios a diversificação e a conquista de mercado para o agro.

Reformas

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub), Paulo Romes, destacou que espera novas reformas e mantimento das já realizadas, como a trabalhista.
 
“Estamos preocupados que as reformas continuem avançando, mas também não ter retrocesso, como a reforma trabalhista. Precisamos nos igualar ao mundo, com condições de gerar emprego e renda sem um passivo trabalhista, especialmente para micro e pequenas empresas”, afirmou.