O general Walter Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente na chapa do correligionário Jair Bolsonaro, emulou o discurso do postulante à reeleição e, nesta terça-feira (13/9), em Belo Horizonte, citou o lema "Deus, pátria, família e liberdade" e fez críticas a países da América Latina com gestões à esquerda. Na noite de hoje, antes de encerrar a passagem pela capital mineira, ele foi ao comitê de campanha de Carlos Viana (PL), que concorre ao governo sob a bandeira bolsonarista.
"Vejam como está o entorno do nosso Brasil: olhem Venezuela, Chile, Argentina, Nicarágua - como está a situação das rádios religiosas - e decidam o Brasil que vocês querem para o futuro. Estamos trabalhando não para nós, mas para filhos, netos e sobrinhos pequenos", disse Braga Netto.
Nascido em Belo Horizonte, o general demonstrou felicidade por voltar à terra natal. Em breve discurso no "quartel-general" de Viana, ele pediu votos ao aliado.
"No governo federal, não abrimos mão de nossos valores, que são inegociáveis: Deus, pátria, família e liberdade e vida. É muito importante não só reeleger o presidente, como formar uma equipe com governadores, senadores e deputados, para que possamos implementar as mudanças e alterações necessárias para o país continuar progredindo", afirmou.
O comitê de Viana está instalado na Região Nordeste de Belo Horizonte. Lá, Braga Netto não falou com a imprensa, mas teve a palavra para exaltar o governo Bolsonaro.
"Nesta semana, a inflação caiu pela 11° vez, o déficit público reduziu e (houve) o maior número de empresas abertas na história".
Antes da agenda desta noite, Braga Netto almoçou, ontem, com amigos de infância em um restaurante da capital, e teve compromissos como idas ao Mercado Central, no Centro, e ao Café Nice, na Praça Sete. Hoje, foi ao Automóvel Clube, também no Centro.
Viana quer 'Brasil sem esquerda'
Palanque de Bolsonaro em Minas, o senador Carlos Viana, que tenta chegar ao Palácio Tiradentes, além de receber afagos de Braga Netto, também aproveitou a oportunidade para fazer campanha. Ele pregou um Brasil "sem esquerda", "onde as famílias sejam respeitadas".
"Essa é a nossa luta: deixar às futuras gerações um país muito melhor do que aquele que temos hoje. Com Bolsonaro, teremos mais quatro anos de crescimento, de respeito à liberdade religiosa, onde poderemos construir com liberdade, sem invasão de terras, onde a gente possa, a cada dia, ter orgulho da pátria", defendeu.