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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Bolsonaro sobre rejeição do público feminino: 'Não é o que se vê nas ruas'

O presidente, candidato à reeleição, concedeu uma entrevista ao Ratinho, no SBT, na noite desta terça-feira (13/9)


13/09/2022 21:21 - atualizado 13/09/2022 21:34

Jair Bolsonaro (PL)
Presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista ao Ratinho, no SBT, na noite desta terça-feira (13/9) (foto: Reprodução/SBT)
Em entrevista ao Ratinho, no SBT, na noite desta terça-feira (13/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) direcionou parte de seu discurso para atrair o eleitorado feminino. Considerado um público com forte rejeição, o chefe do Executivo apontou que é ‘uma narrativa’ dizer que ele não gosta de mulher. Ele ainda avaliou que, como prova disso, seu governo ‘prendeu machões’.


“(...) Na ponta da linha, o número de violência contra mulher diminuiu assustadoramente. Vários programas sociais para as mulheres. (...) O meu governo foi o que mais prendeu machões pelo Brasil. (...) Medidas como essa e muitas outras foram adotadas no meu governo”, ressaltou.
 

Bolsonaro ainda reforçou que toda essa história em relação às mulheres é apenas uma história criada pela oposição. “Isso de que eu não gosto de mulher é uma narrativa. Nada mais além disso. E as mulheres não estão entrando nessa pilha da oposição”, concluiu.

Pesquisa contraria fala de Bolsonaro

Apesar de ter dito que nas ruas ele observa muitas mulheres entre seu eleitorado, a mais recente pesquisa Ipec (ex-Ibope) apontou o contrário. Neste segmento, a oscilação foi de três pontos percentuais para baixo. No final de agosto, Bolsonaro tinha 29% entre o eleitorado feminino. Agora, ele aparece com 26%.

A aparente estagnação de Bolsonaro no segmento feminino acontece apesar de sua campanha ter investido em vídeos voltados diretamente para as mulheres incluindo, também, a imagem de Michelle Bolsonaro.
 

O aumento da distância acontece, também, depois de o presidente ter desferido um ataque verbal à jornalista Vera Magalhães durante o primeiro debate presidencial transmitido pela TV, realizado no dia 28 de agosto.

Na ocasião, Bolsonaro disse que a jornalista era uma "vergonha" para o jornalismo. Ela foi defendida pelos demais candidatos.


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