Nesta quarta-feira (14/9), começaram as audiências de instrução do caso de Jorge Guaranho, o policial penal que executou a tiros o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda. Segundo o portal "G1", as sessões serão feitas em Foz do Iguaçu, no Paraná e o réu será o último a depor.
Jorge Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado do petista, em 9 de julho, e está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. As testemunhas e peritos serão ouvidos no Fórum ao longo da tarde desta quarta, enquanto Guaranhos prestará depoimento remoto, com previsão para acontecer amanhã.
Ao todo, 16 pessoas serão ouvidas como testemunhas, sendo 10 de acusação e seis de defesa.
RELEMBRE O CASO
Em 9 de julho deste ano, Marcelo Arruda, tesoureiro do PT e policial municipal, comemorava seu aniversário de 50 anos quando Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal. A festa acontecia na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu e Guaranho passou de carro entoando gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT).
Apesar de ter ido embora, o policial penal voltou à Associação e atirou contra Arruda, que, imaginando o retorno, pegou sua arma. Ele revidou efetuando diversos disparos que atingiram Guaranho. Ambos se feriram, entretanto, o tesoureiro morreu no mesmo dia.